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As características geográficas entre o Rio de Janeiro e São Paulo são talvez o maior desafio da iniciativa
O trem-bala ligará o Rio de Janeiro a São Paulo em cerca de duas horas. Imagem meramente ilustrativa / Donald Tong/Pexels
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Neste mês, o projeto do trem-bala que ligará o Rio de Janeiro a São Paulo em cerca de duas horas voltou a ganhar destaque após declarações do secretário-executivo do Ministério dos Transportes, George Santoro, que apontou, entre outras coisas, que o traçado está diferente do original.
Enquanto isso, a empresa responsável pelo projeto, pioneiro no País, garante que as obras devem começar em 2027 e serão finalizadas em 2032.
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Em entrevista à revista Exame, Santoro afirmou que EVTEA [Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental] ainda não saiu, mas que o governo tem um ‘cheiro’ muito bom de que ele seja viável.
"O traçado está diferente do projeto original que o governo federal fez, corrigiu vários problemas, inclusive de limitações de licenciamento ambiental, e mitiga riscos”, afirmou em entrevista.
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No projeto original, o trem passaria por sete cidades. No entanto, o secretário não detalhou se houve alguma mudança em relação ao número de municípios percorridos.
Santoro disse ainda que o poderá gerar receitas adicionais por meio de investimentos imobiliários, como shoppings, condomínios, postos de gasolina e terminais logísticos.
As características geográficas entre Rio e São Paulo são talvez o maior desafio do projeto. O trajeto envolve montanhas, vales e a construção de túneis e viadutos de grande extensão, o que eleva significativamente os custos.
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E mais: a execução das obras deve enfrentar questões como a desapropriação de terras ao longo do percurso.