Tratado foi assinado no litoral de SP em 1563 / Reprodução
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O primeiro tratado de paz das Américas, conhecido como Paz de Iperoig, foi assinado na cidade de Ubatuba, no litoral de São Paulo. Feito entre os Tupinanbás e Portugueses, ele foi promovido pelos padres jesuítas no século VXI, em um contexto de conflitos intensos entre os povos indígenas e colonizadores europeus.
A história dos Tupinambás é marcada por diversas transformações depois da chegada dos colonizadores, que ocasionaram no deslocamento dessas comunidades para áreas mais remotas com o intuito de buscas de preservação cultural.
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Habitantes desta região litorânea, eles eram um povo originário brasileiro, com parte da família linguística Tupi-Guarani.
Como resposta à colonização portuguesa, a tribo resolveu formar a Confederação dos Tamoios, que veio a desempenhar um papel significativo na resistência indígena durante a "Guerra dos Tamoios".
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A Confederação dos Tamoios, formada pelos Tupimabas, surgiu como uma resposta à colonização portuguesa, desempenhando um papel significativo na resistência indígena durante a "Guerra dos Tamoios".
Paz de Iperoig
Diante deste cenário, a Paz de Iperoig se tornou um esforço dos jesuítas para não apenas desmantelar a Confederação dos Tamoios, mas também para estabelecer uma paz duradoura entre os povos indígenas e europeus.
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Celebrado oficialmente em 1563, os termos do Tratado de Paz de Iperoig entre os portugueses e os indígenas Tamoios, possuíam compromissos importantes de ambos os lados para estabelecerem a paz.
No acordo foram abordados os seguintes pontos entre as duas partes:
- Divisão das áreas de mineração, onde foi estabelecida a divisão das áreas de mineração entre os paulistas e emboabas;
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- Direito de exportação das minas de ouro, que ficou acordada que os paulistas teriam o direito de exportar as minas de ouro, mas deveriam arcar com os impostos aos emboabas;
- Promessa de não escravização por parte dos portugueses, em relação aos Tupinambás do litoral. Em troca, a tribo não atacaria mais as vilas e fazendas dos portugueses.
Embora este termo tenha tentado colocar um ponto final nas hostilidades que aconteciam nas duas partes, a paz durou pouco mais de um ano e os conflitos retornaram.
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