A decisão, tomada por Guilherme Gonçalves, tem o objetivo de melhorar o atendimento médico na cidade, garantindo investimentos em infraestrutura e equipamentos / Unsplash
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O prefeito de Ourinhos, no interior de São Paulo, anunciou o cancelamento do carnaval deste ano para direcionar os recursos da festa para a área da saúde municipal.
A decisão, tomada por Guilherme Gonçalves, tem o objetivo de melhorar o atendimento médico na cidade, garantindo investimentos em infraestrutura e equipamentos.
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Com a verba que seria destinada ao carnaval, a prefeitura pretende comprar novos aparelhos de Raio-X, ampliar o estoque de medicamentos da farmácia da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e viabilizar a realização de 150 cirurgias eletivas.
Essas medidas buscam reduzir a demanda reprimida e melhorar o acesso da população aos serviços de saúde.
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Entretanto, no interior de SP há um carnaval que é um dos melhores do país.
Antes de entrar para a política, Guilherme Gonçalves trabalhou como catador de lixo e, durante sua trajetória, sempre criticou a falta de estrutura no atendimento à população.
Agora, como prefeito, ele afirma que está priorizando o bem-estar dos moradores de Ourinhos, mesmo diante de críticas pela suspensão da festa.
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Nas redes sociais, Guilherme comentou a repercussão da decisão. Segundo ele, muitas pessoas se manifestaram contra o cancelamento do carnaval, mas ele manteve sua posição. "O carnaval só volta depois que a saúde estiver 'OK'", declarou.
Além disso, a prefeitura estima que, sem a realização da festa, haverá uma redução de cerca de R$ 90 milhões nas despesas do município.
Esse valor será redirecionado para ações emergenciais e melhorias na rede pública de saúde, beneficiando diretamente os moradores da cidade.
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A atuação de Guilherme Gonçalves tem chamado atenção. Recentemente, ele também anunciou que emprestou o carro oficial da prefeitura para a UPA, garantindo o transporte de pacientes.
Além do carnaval, a prefeitura informou, por meio de nota, que outras festividades podem ser canceladas caso seja necessário, sempre priorizando o investimento em áreas essenciais, como saúde e educação.