A Salpa, apesar de sua aparência gelatinosa e fluida, é um organismo completamente inofensivo / Márcio Ribeiro/DL
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Quem estava correndo ou passeando na praia de Praia Grande, no litoral de São Paulo, na última sexta-feira (14), se deparou com uma surpresa incomum.
A quantidade de bolinhas transparentes e gelatinosas espalhadas pela faixa de areia chamou a atenção de banhistas e curiosos, gerando espanto sobre o que poderia ser aquele fenômeno estranho.
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A última vez que essas bolinhas apareceram no litoral de São Paulo foi em uma praia de Peruíbe, em novembro do ano passado.
O que muitos não sabiam é que as pequenas bolinhas pertencem a um organismo marinho chamado "Salpa".
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A Salpa, apesar de sua aparência gelatinosa e fluida, é um organismo completamente inofensivo, segundo especialistas.
Embora lembre as medusas, também conhecidas como águas-vivas, esse bichinho não representa perigo para os seres humanos, uma vez que não possui as famosas “células urticantes” que causam as picadas dolorosas das medusas.
Por esse motivo, sua presença nas praias não oferece riscos diretos aos banhistas, sendo apenas uma curiosidade natural.
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A presença das Salpas pode ser explicada por diversos fatores, principalmente as correntes marítimas.
Esses organismos se alimentam de fitoplâncton, que é abundante em algumas regiões do mar, o que influencia diretamente sua movimentação.
Eles se deslocam de acordo com as variações do ambiente marinho, e são também fonte de alimentação para outros animais marinhos, o que explica seu surgimento em grandes quantidades em algumas praias.
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