Pessoas vão até famoso túmulo de criança no litoral de SP para pedir milagres

Não se tem muitas informações sobre ele nos registros oficiais de Santos, cidade no litoral de São Paulo. Porém, popularmente ele é conhecido como "Menino Onofre".

O que sabe com maior segurança é que Onofre Gonçalves nasceu em 21 de novembro de 1950 e faleceu seis anos depois, em 23 de abril de 1956, vítima de uma meningite, na Santa Casa da cidade. Desde então, o menino está sepultado no cemitério da Areia Branca, no bairro de mesmo nome, em Santos.

A última morada do Menino Onofre fica quase em frente a entrada principal da necrópole, um pouco ao lado esquerdo, e é impossível não vê-la. Cercada de grades, o lugar é cheio de placas com dizeres de agradecimentos por graças alcançadas, além de brinquedos e flores que, diariamente, são deixadas por lá.

Crédito - Reprodução/Youtube/Carlos, Me Explica Isso!

São centenas de agradecimentos ao garoto. E essa história teria começado após uma mulher, de identidade desconhecida, ter ido até o túmulo, em 1958, pedido pela vida da sua filha, que estava entre a vida e a morte, ao Menino Onofre.

A mulher entendia que, por ele ser uma criança, poderia interceder junto a Deus pela sua menina de apenas cinco anos. E a crendice popular afirma que, dois dias depois, ela estava curada.

Meses depois outra mãe, aflita, foi até a sepultura do Menino Onofre para suplicar pela vida do seu bebê, que nasceu com complicações severas e estava há 4 meses internado na UTI, sem expectativa de melhora. Mais um pedido atendido e, aos poucos, ele foi se recuperando.

É impossível dizer quantas pessoas já passaram pelo túmulo do Menino Onofre desde então. Os dias de mais visitação são, é claro, no feriado de Finados e em outubro, na semana do Dia das Crianças, quando brinquedos e guloseimas são deixados por lá.

Independente da crença de cada um, é importante respeitar o momento de dor e desespero, principalmente quando todas as possibilidades de vida são esgotadas. 

Se o Menino Onofre faz ou não milagres, não sabemos, mas os indícios de que alguma força muito positiva transita pelo local são indiscutíveis.