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Trabalho foi organizada por um professor da Universidade de Sorocaba e contou com colaboração de outras instituições da região
De modo geral, a humanidade produz cerca de 350 milhões de toneladas todos os ano / Fábio Squina/Uniso
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Um estudo brasileiro conquistou resultados promissores na tentativa de transformar lixo plástico em bioplástico. O processo é feito com o trabalho de bactérias.
Todo trabalho foi descrito em uma publicação no periódico estrangeiro “Science of The Total Environment”. O estudo foi desenvolvido pela Universidade de Sorocaba (Uniso) e contou com colaboradores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Federal do ABC (UFABC).
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De modo geral, a humanidade produz cerca de 350 milhões de toneladas todos os anos.
Além disso, ações de reciclagem não possuem força suficiente para sanar o problema.
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A descoberta foi feita com o desenvolvimento de comunidades microbianas que conseguem degradar polietileno (PE) e polietileno (PET).
Somado a isto, uma delas tem uma habilidade bem especial. Além de eliminar resíduos plásticos, a Pseudomonas sp, nomeada como BR4, consegue produzir um bioplástico de alta qualidade.
Veja também que até 90% do camarão pescado no litoral de SP está contaminado com microplástico.
A descoberta é animadora. Além de ser usado em setores da economia, como na produção de itens da agricultura, as bactérias podem ajudar a salvar os mares do planeta Terra.
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Os oceanos estão contaminados por lixo. Cerca de 85% dos resíduos são do material em questão.
Vale ressaltar que o estudo continua. Com base em pesquisas, será possível testar todos os cenários.
Além disso, microplásticos são encontrados em cérebros de ratos e descoberta preocupa cientistas.