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Pesquisadores do interior de SP descobrem bactérias que podem salvar mares do planeta

Trabalho foi organizada por um professor da Universidade de Sorocaba e contou com colaboração de outras instituições da região

Igor de Paiva

Publicado em 30/01/2025 às 10:44

Atualizado em 30/01/2025 às 13:31

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De modo geral, a humanidade produz cerca de 350 milhões de toneladas todos os ano / Fábio Squina/Uniso

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Um estudo brasileiro conquistou resultados promissores na tentativa de transformar lixo plástico em bioplástico. O processo é feito com o trabalho de bactérias.

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Todo trabalho foi descrito em uma publicação no periódico estrangeiro “Science of The Total Environment”. O estudo foi desenvolvido pela Universidade de Sorocaba (Uniso) e contou com colaboradores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Federal do ABC (UFABC).

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• Unesp: até 90% do camarão pescado no litoral de SP está contaminado com microplástico

De modo geral, a humanidade produz cerca de 350 milhões de toneladas todos os anos.

Além disso, ações de reciclagem não possuem força suficiente para sanar o problema.

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A descoberta foi feita com o desenvolvimento de comunidades microbianas que conseguem degradar polietileno (PE) e polietileno (PET). 

Somado a isto, uma delas tem uma habilidade bem especial. Além de eliminar resíduos plásticos, a Pseudomonas sp, nomeada como BR4, consegue produzir um bioplástico de alta qualidade.

Veja também que até 90% do camarão pescado no litoral de SP está contaminado com microplástico.

A descoberta é animadora. Além de ser usado em setores da economia, como na produção de itens da agricultura, as bactérias podem ajudar a salvar os mares do planeta Terra. 

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Os oceanos estão contaminados por lixo. Cerca de 85% dos resíduos são do material em questão.

Vale ressaltar que o estudo continua. Com base em pesquisas, será possível testar todos os cenários.

Além disso, microplásticos são encontrados em cérebros de ratos e descoberta preocupa cientistas.

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