Ruínas do Abarebebê / Divulgação/PMP
Continua depois da publicidade
Peruíbe é uma das cidades que se confunde com o descobrimento do Brasil pelos portugueses, em 1500. Na época já existia na região a aldeia dos Índios Peroibe, que pertencia à Capitania de São Vicente.
A palavra Peruíbe significa “no rio dos tubarões”, na língua indígena tupi-guarani.
Continua depois da publicidade
Com a presença dos padres jesuítas pelo litoral de São Paulo, em 1549, chegou o padre Leonardo Nunes para a catequese dos índios, onde já havia sido construída a primeira Igreja de São João Batista.
Os indígenas o apelidaram de “Abarebebê”, o que significa “padre voador” em tupi-guarani.
Continua depois da publicidade
Em 1554, o padre José de Anchieta chegou ao aldeamento. No ano de 1640, passou a ser conhecida como Aldeia de São João Batista.
Mas, em 1789, os padres jesuítas foram expulsos do Brasil. Apesar de ter entrado em declínio, a aldeia pertencia a Itanhaém.
A partir da construção da Estrada de Ferro Santos-Juquiá, vieram novos habitantes, no ano de 1914. A bananicultura fortaleceu a região. Nos anos 50, com a construção de rodovias de acesso ao Litoral Sul, a atividade comercial começa a crescer.
Continua depois da publicidade
A emancipação política de Peruíbe se deu com o plebiscito, em 24 de dezembro de 1958. E em 18 de fevereiro de 1959 é que o distrito passou a ser um município independente, já que pertencia a Itanhaém.
As eleições municipais ocorreram em 15 de novembro de 1959 e a posse do prefeito, do vice-prefeito e dos nove vereadores aconteceu em 1º de janeiro de 1960.
Desde o dia 18 de fevereiro de 1959 até a posse dos eleitos em janeiro de 1960, o município foi administrado pelo prefeito de Itanhaém Harry Forssell e o vice Miguel Simões Dias.
Continua depois da publicidade
O primeiro prefeito de Peruíbe foi Geraldo Russomanno e o vice-prefeito Albano Ferreira.