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Peixe consumido no Brasil corre ameaça com o aquecimento global; confira

A popularidade do peixe, aliado à sua alta demanda, o tornou um item de luxo

Fábio Rocha

Publicado em 16/01/2025 às 18:07

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Esta espécie pode atingir até 3 metros de comprimento e viver até 40 anos / Getty Images

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O atum-rabilho, amplamente utilizado na preparação de sushis e sashimis, é atualmente o peixe mais caro do mundo, superando significativamente outras espécies em valor de mercado. 

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A popularidade do peixe, aliado à sua alta demanda, o tornou um item de luxo, especialmente em mercados internacionais, como o Japão.

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No entanto, a situação do atum-rabilho nem sempre foi favorável. Em 2010, a pesca excessiva e a alta demanda quase levaram a espécie à extinção. 

A população do atum-rabilho foi drasticamente reduzida, colocando-o em uma situação crítica. Foi apenas após uma série de medidas para combater a pesca ilegal que a recuperação da população do peixe começou a se desenhar.

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Um dos marcos desse cenário foi em 2019, quando Kiyoshi Kimura, magnata do sushi, pagou US$ 3,1 milhões por um atum-rabilho de 278 kg, estabelecendo o recorde do peixe mais caro da história. 

Este episódio evidenciou a valorização extrema do atum-rabilho, mesmo em meio aos esforços para sua preservação.

Para você que gosta do peixe, há uma cidade no interior de SP que é conhecido por ser a terra do peixe tucunaré.

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Apesar dos avanços na recuperação populacional, o atum-rabilho enfrenta agora uma nova ameaça: às mudanças climáticas. 

O aquecimento global tem afetado o metabolismo, a reprodução e os padrões migratórios da espécie. O aumento das temperaturas oceânicas está alterando os ambientes de desova e caça, essenciais para a sobrevivência do atum-rabilho.

Esta espécie pode atingir até 3 metros de comprimento e viver até 40 anos, migrando milhares de quilômetros ao longo de sua vida. 

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No entanto, com o aquecimento global, seus padrões migratórios estão mudando, o que pode ter consequências devastadoras para a sobrevivência da espécie. 

As alterações nos habitats naturais e a dificuldade de adaptação a essas mudanças climáticas colocam o atum-rabilho em um novo nível de risco, exigindo atenção redobrada para garantir sua preservação.

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