No mês do Outubro Rosa tem como objetivo conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama / Unsplash
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No Brasil, são notificados mais de 73 mil novos casos da doença por ano, de acordo com o Ministério da Saúde. Somente no estado de São Paulo já foram realizados mais de 329 mil procedimentos clínicos ambulatoriais e 12.490 internações por neoplasia de mama, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES).
No mês do Outubro Rosa tem como objetivo conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama, sendo o tipo que mais acomete mulheres no mundo e uma das principais causas de mortalidade feminina.
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Mito. Inicialmente os tumores de mama são assintomáticos, porém, nos casos em que a doença está em um estágio mais avançado podem, sim, ser dolorosos.
Mito. O autoexame da mama não é mais indicado como método de rastreamento oncológico, somente a mamografia, pois ela permite a detecção precoce da doença. Porém, o autoexame ainda é incentivado para que a mulher conheça seu próprio corpo e possa identificar mudanças. Vale ressaltar que ele só é capaz de detectar nódulos superficiais com tamanho superior a 1,5/2,0 cm.
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Mito. Muitas mulheres têm medo de realizar o exame devido à dor, mas o que pode haver, na verdade, é um leve desconforto. Apesar disso, o exame é fundamental, pois permite o diagnóstico precoce do câncer de mama, aumentando as chances de tratamento eficaz e cura.
Verdade. O câncer de mama tem cura e, quanto mais cedo ele for diagnosticado, maiores são as chances de sucesso no tratamento, com taxas de cura que podem ultrapassar 95%. Por isso, a importância de fazer a mamografia regularmente e estar atenta a qualquer mudança no corpo.
Mito. Não há comprovações científicas de que próteses de silicone aumentem o risco de desenvolvimento do câncer de mama e nem que sejam um impedimento para a realização de exames de rastreamento.
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Mito. A maioria dos diagnósticos de câncer de mama é feito em mulheres que não têm histórico familiar de câncer de mama.
Mito. Existem vários tipos de câncer de mama, o mais comum é o carcinoma ductal, encontrado em cerca de 80% dos casos e tem origem nos ductos mamários.
Verdade. Amamentar diminui os riscos de câncer de mama, já que durante o período de amamentação as taxas de alguns dos hormônios que favorecem o desenvolvimento da doença diminuem.
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Mito. A mamografia é importante, pois por meio dela é possível detectar lesões muito pequenas ou pré-malignas. O autoexame é um complemento à mamografia e está relacionado ao autoconhecimento, já que é importante que a mulher conheça seu próprio corpo e possa identificar sinais de alerta.
Mito. De fato, a idade avançada é um dos principais fatores de risco para o câncer de mama, porém, mulheres mais jovens também podem desenvolver a doença.
Mito. O volume da mama não é um fator agravante para a doença, bastando possuir tecido mamário para desenvolver a doença.
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Mito. Não é necessário detectar nódulos na mama para realizar o exame de mamografia. Como forma de rastreamento, o Ministério da Saúde recomenda a mamografia a cada dois anos para mulheres entre os 50 e 69 anos. Abaixo dos 40 anos, a mamografia pode ser indicada para mulheres com histórico familiar ou para complementar o diagnóstico, caso o exame seja indicado pelo médico.
Mito. Não existe nenhuma evidência científica que associe o uso de sutiãs apertados e antitranspirantes ao diagnóstico de câncer de mama.
Verdade. O uso da terapia hormonal, principalmente da combinação estrogênio e progesterona por um tempo prolongado, pode aumentar o risco de câncer de mama, porém, é necessário avaliar e acompanhar com o ginecologista os prós/contras.
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Verdade. Segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia, o uso de anticoncepcionais pode aumentar em menos de 3% o risco de câncer de mama, e é relativo dependendo da idade e do tempo de uso. Em contrapartida, o uso desses medicamentos está associado à redução do risco de câncer de ovário, endométrio e colorretal.
Mito. Mulheres que recebem quimioterápicos, podem sim engravidar, porém, terão maior dificuldade.
Verdade. O início da menstruação antes dos 12 anos e o fim dela (menopausa) depois dos 55 anos, são fatores que aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama.
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Mito. Embora seja raro, o câncer de mama também pode ocorrer em homens, representando cerca de 1% dos casos diagnosticados.
O Governo de São Paulo conta com duas iniciativas do Programa Mulheres, que ampliam o acesso à mamografia gratuita para mulheres entre 50 e 69 anos. Uma delas é a possibilidade de agendar exames pelo SUS (Sistema Único de Saúde) sem necessidade de pedido médico, através do telefone 0800 779 0000, com marcação feita via Sistema Informatizado de Regulação do Estado.
Outra iniciativa são as Carretas de Mamografia, que percorrem diversas regiões do estado, oferecendo mamografias gratuitas. Mulheres de 50 a 69 anos precisam apenas apresentar RG e cartão SUS. Já aquelas entre 35 e 49 anos, ou com mais de 70, também devem apresentar um pedido médico. O itinerário das carretas de mamografia pode ser acessado pelo aplicativo do Poupatempo, disponível para Android e iOS.
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