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O mistério do buraco negro no Pacífico: entenda o que realmente aconteceu

A estranha mancha que despertou diversas teorias na internet finalmente foi explicada

Luna Almeida

Publicado em 09/03/2025 às 16:05

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A ausência de detalhes na imagem reforçou os mistérios em torno do fenômeno / Reprodução/Google Maps

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Em 2021, imagens de satélite do Google Maps despertaram a curiosidade e o espanto de internautas ao mostrarem o que parecia ser um enorme buraco negro no meio do Oceano Pacífico. A imagem, que exibia uma mancha escura e sem formato definido, rapidamente se espalhou por fóruns da internet, levando a diversas especulações sobre sua origem.

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A estranha mancha despertou teorias variadas entre os usuários. Alguns acreditavam que se tratava de uma base militar secreta, possivelmente censurada pelo Google. 

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Outros foram ainda mais longe e sugeriram que aquele poderia ser um buraco real sob a superfície do planeta. A ausência de detalhes na imagem reforçou os mistérios em torno do fenômeno e contribuiu para a disseminação de boatos.

A verdade por trás do enigma

Após muita especulação, foi revelado que a suposta anomalia era, na verdade, uma ilha desabitada chamada Vostok, localizada no Pacífico Central. 

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A ilha faz parte de um grupo de 33 ilhas pertencentes ao Kiribati, um pequeno país insular com territórios espalhados pelos quatro hemisférios da Terra.

Com apenas 2,5 km² de área, Vostok é completamente coberta por uma densa vegetação, formada principalmente por árvores da espécie Pisonia, que crescem em grande quantidade nos recifes de coral da região. 

A alta concentração dessas árvores faz com que a ilha pareça muito mais escura nas imagens de satélite, criando a ilusão de um buraco negro no oceano.

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Um santuário natural

Descoberta por exploradores russos em 1820, a ilha de Vostok nunca foi habitada por seres humanos e hoje é considerada um Santuário de Vida Selvagem. 

Sua biodiversidade permanece praticamente intocada, sendo lar de aves marinhas como o atobá-de-pés-vermelhos, a fragata-pequena e o rabiforcado-pequeno.

Após a repercussão da imagem na internet, a ilha ganhou fama e atraiu a visita de exploradores, incluindo o mergulhador da National Geographic, Enric Sala.

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Durante sua expedição, Sala registrou a fauna marinha local e mergulhou ao lado de tubarões cinza e cardumes de peixes raros, destacando a riqueza da vida selvagem ao redor da ilha.

O que começou como um mistério viral acabou se tornando uma descoberta fascinante sobre uma das ilhas mais isoladas do mundo, provando que, mesmo em tempos de tecnologia avançada, a natureza ainda pode surpreender.

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