Em um primeiro momento, aplicações seriam para o armazenamento de dados sensíveis / cottonbro studio/Pexels
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Com o crescimento da tecnologia, a mídia física vem deixando cada vez mais de ser a primeira opção de muitos consumidores. Só que por conta de uma nova descoberta, ela poderá voltar a se destacar no mercado.
Cientistas da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo uma nova tecnologia que possivelmente fará os CDs (Compact Disc) novamente serem consumidos.
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No estudo, cientistas criaram um modelo de memória óptica capaz de armazenar até mil vezes mais que os discos tradicionais. Ele utiliza partículas quânticas, conhecidas como qubits, para armazenar os dados.
Ao contrário dos bits binários, os qubits possuem a capacidade de representar múltiplos estados ao mesmo tempo, o que permite que mais dados possam ser compactados em um espaço reduzido.
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O recurso até então vem sendo conhecido como CD Quântico, onde ele graças às suas superposições, consegue armazenar um volume de informações. Enquanto um CD tradicional precisaria de várias camadas.
Além disso, ele é altamente estável, ou seja, é protegido contra danos que normalmente afetam mídias comuns como arranhões e desgaste físico ao longo dos anos.
De acordo com o estudo publicado na revista Physical Review Research, caso esta nova tecnologia realmente seja viável, a mídia física poderá voltar com força total nos tempos da era digital.
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Assim como a própria mídia física ao longo dos anos, o CD Quântico pode desempenhar um papel importante em empresas e instituições que lidam com dados sensíveis como bancos, laboratórios e hospitais.
Graças a sua resistência física e a segurança de dados offline, ele se torna ideal para backups e armazenamento de informações confidenciais. O que logo também estaria protegido contra ataques cibernéticos.