O projeto transformará a ligação do litoral com a Capital de São Paulo / Divulgação/Governo de SP
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O Governo de São Paulo anunciou um projeto para a construção de uma terceira pista na Rodovia dos Imigrantes. Essa nova via permitirá a circulação de caminhões no sentido litoral, atualmente restrita à Via Anchieta.
De acordo com o Governador Tarcísio de Freitas, o projeto transformará a ligação do litoral com a Capital de São Paulo, prometendo aliviar o tráfego de veículos pesados rumo ao Porto de Santos, aumentando em 25% a capacidade total do sistema e em 145% a descida de caminhões.
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Com 21,5 km de extensão, a nova via contará com longos túneis, duas faixas de rolamento e um acostamento reversível, permitindo maior fluidez no trânsito.
Além de otimizar a logística da região, a obra não exclui outras iniciativas de conexão entre o Planalto e o litoral, mas se apresenta como a solução mais viável para implementação a curto prazo.
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A estrutura será projetada com características geométricas diferenciadas, incluindo rampas e declividades mais suaves, com inclinação média de 4%, além de curvas de maior raio, tornando o trajeto mais seguro e eficiente para veículos pesados.
A terceira pista contará com duas faixas de rolamento e um acostamento, que poderá ser convertido em faixa adicional de tráfego conforme necessário.
Essa configuração favorecerá a mobilidade de caminhões e ônibus, garantindo uma descida mais segura e facilitando a manutenção das vias do Sistema Anchieta-Imigrantes.
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De acordo com o secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, o grande diferencial do projeto está justamente na geometria da nova pista.
Com a inclusão dessa estrutura, tanto a descida quanto a subida de caminhões para o litoral serão otimizadas, contribuindo para a fluidez do tráfego e melhorando a logística do transporte rodoviário na região.
O Sistema Anchieta-Imigrantes é fundamental para o escoamento de cargas e o acesso ao Porto de Santos.
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A nova pista da Imigrantes será uma alternativa eficiente, proporcionando acesso direto às Margens Direita e Esquerda do porto, além de desafogar a Via Anchieta.
Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), a capacidade de descida de veículos pesados será ampliada em cerca de 145% com a nova via.
O trecho da serra terá uma extensão total de 21,5 quilômetros, dos quais 17 quilômetros serão compostos por túneis e 4 quilômetros por viadutos.
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Entre essas estruturas, destaca-se um túnel de aproximadamente 6 quilômetros de extensão, que será o maior do Brasil.
Cerca de 80% do traçado da nova pista será formado por túneis, minimizando o impacto ambiental da obra.
Os estudos técnicos indicam que a utilização de caminhos de serviço já existentes reduzirá a necessidade de supressão vegetal.
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Além disso, cada túnel principal será acompanhado por um túnel de emergência, garantindo conformidade com normas modernas de segurança, especialmente no combate a incêndios.
A terceira pista terá início no quilômetro 43 da Rodovia dos Imigrantes (SP-160), permitindo conexão direta com o Rodoanel Mário Covas (SP-021).
Na Baixada Santista, a ligação ocorrerá no quilômetro 265 da Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-055), próximo ao Polo Industrial de Cubatão.
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Com essa infraestrutura, a capacidade total do sistema rodoviário será ampliada em aproximadamente 25%, preparando a região para futuras demandas de tráfego.
O governador Tarcísio de Freitas destacou a importância do projeto para a logística e o desenvolvimento do estado.
Segundo ele, a construção da terceira pista não só aumentará a capacidade de transporte rodoviário e facilitará o acesso ao Porto de Santos, mas também impulsionará o turismo e garantirá maior fluidez para o tráfego, beneficiando tanto motoristas quanto transportadoras.
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Atualmente, a concessionária responsável pela rodovia está desenvolvendo o projeto funcional da nova pista.
Em seguida, serão elaborados os projetos básico e executivo, que definirão detalhes técnicos, métodos de construção, prazos e custos da obra.
Simultaneamente, todas as etapas do licenciamento ambiental estão sendo cumpridas, com previsão de conclusão dessa fase no primeiro semestre de 2026.