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No dia do cinema nacional, conheça cinco importantes produções brasileiras

O Diário do Litoral separou uma breve lista com os cinco filmes mais importantes da nossa filmografia

Gabriel Fernandes

Publicado em 19/06/2024 às 15:41

Atualizado em 19/06/2024 às 15:47

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Dona Flor e Seus Dois Maridos foi lançado em 1976 / Paramount Pictures/Divulgação

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Nesta quarta-feira (19), é comemorado o Dia do Cinema Brasileiro, data escolhida por se tratar do dia da primeira captação de imagens realizadas no Brasil, em 1898.

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As cenas em questão mostravam a Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, e foram tiradas pelo italiano Afonso Segreto, que estava a bordo do navio Brésil, que vinha de Boudeaux, na França. Na época ele havia acabado de terminar um curso sobre o assunto e estava trazendo alguns equipamentos para o Brasil.

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Desde então, nos últimos 126 anos, muitas produções cinematográficas foram idealizadas pelo cinema brasileiro, onde algumas causaram um enorme sucesso e repercussão mundial como "Tropa de Elite" e "Cidade de Deus". Já outras ficam na chacota popular (como “Cinderela Baiana”).

Tendo em vista a importância da data, o Diário do Litoral separou uma breve lista com os cinco filmes mais importantes da nossa filmografia.

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Confira a lista:

5 - Dona Flor e Seus Dois Maridos

Baseada na obra de Jorge Amado e com direção de Bruno Barreto, a produção lançada em 1976 foi durante um bom tempo a maior bilheteria do cinema nacional (com 10.735.524 espectadores). A história se passa em 1943 e gira em torno de Dona Flor (Sônia Braga), cujo marido Vadinho (José Wilker) morre de forma repentina. Alguns anos depois, ela se casa com o farmacêutico Teodoro Madureira (Mauro Mendonça), que é o oposto do seu ex. Só que um dia, o fantasma de Vadinho aparece na cama de Dona Flor e promove um cenário inusitado.

4 - Cabra Marcado Para Morrer

Conduzido pelo cineasta Eduardo Coutinho, o documentário foi originalmente visto como uma produção sobre o líder camponês, João Pedro Teixeira. Porém suas gravações foram interrompidas por conta do Golpe Militar, em 1964. Em 1981, Coutinho resolveu retomar o projeto, mas agora focado na viúva de seu protagonista, Elizabeth Teixeira e seus dez filhos, durante o período da própria ditadura no Brasil.

3 - O Pagador de Promessas

Dirigido por Anselmo Duarte, a produção foi a primeira (e única) produção brasileira a se consagrar com a Palma de Ouro, no Festival de Cannes em 1962. Na trama, após ter seu asno de estimação ser atingido por um raio, Zé do Burro (Leonardo Villar) faz uma promessa para que ele melhore: dividir sua terra com os mais pobres e carregar uma imensa cruz de madeira até a igreja de Santa Bárbara. Porém, quando ele começa sua jornada, ela se torna um pesadelo.

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2 - Deus e o Diabo na Terra do Sol

Sob o comando de Glauber Rocha, a narrativa acompanha a história do vaqueiro Manuel (Geraldo Del Rey), onde após se revoltar com a exploração do coronel Moraes (Mílton Roda), acaba o matando após uma discussão. Por conta disso, ele passa a ser perseguido por jagunços e resolve fugir com a sua esposa Rosa (Yoná Magalhães), em companhia dos seguidores do beato Sebastião (Lídio Silva), pelos quais prometem o fim de qualquer sofrimento. No percurso, ao presenciar a morte de uma criança, Rosa mata o beato, ao mesmo tempo em que surge Antônio das Mortes (Maurício do Valle), um matador de aluguel que presta serviço à Igreja Católica e aos latifundiários, e começa a exterminar os seguidores do beato.

1 - Cidade de Deus

É até hoje um dos títulos mais referenciados no cinema, em vários aspectos (seja na fotografia, roteiro e diálogos). Com a direção de Fernando Meirelles e Kátia Lund, a produção usufruiu, em sua maioria, de pessoas que originalmente não eram atores e profissionais da área cinematográfica. O resultado todos nós sabemos: quatro indicações ao Oscar, mas sem nenhuma vitória. A história gira em torno de Buscapé (Alexandre Rodrigues), e como ele usufruiu de seu talento como fotógrafo para fugir da triste realidade que passava na periferia da Cidade de Deus.

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