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Ninguém morre de coração partido? Conheça a Síndrome do Takitsubo

A Síndrome do Coração Partido, também conhecida como Takitsubo ou cardiomiopatia induzida por estresse, causa um descompasso temporário no funcionamento do coração

Da Reportagem

Publicado em 10/06/2024 às 14:38

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Além dos sintomas físicos, a Síndrome pode representar um impacto emocional significativo / Unsplash

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Você já teve o seu coração partido? É bem provável que sim. Afinal, todos nós passamos por isso uma vez na vida, independentemente de que tipo de relação estamos falando.  Quando pensamos em "coração partido", sempre pensamos em uma decepção amorosa. Porém, essa figura de linguagem também está relacionada a uma doença que afeta o coração.

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A Síndrome do Coração Partido, também conhecida como Takitsubo ou cardiomiopatia induzida por estresse, ataca o ventrículo esquerdo, com uma disfunção súbita.

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Nessa síndrome, o estresse emocional eleva os níveis de hormônios como o cortisol e a adrenalina, causando uma descarga que estreita temporariamente os capilares, na microcirculação e nas artérias que irrigam o coração. Isso causa um descompasso temporário no funcionamento do coração, deixando-o sem força para dar conta de impulsionar sangue suficiente para o resto do corpo. 

Entre os sintomas mais comuns desta doença estão o aperto no peito, dificuldade para respirar, tonturas e vômitos, perda de apetite, dor no estômago, dificuldade para dormir e cansaço excessivo.

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Além dos sintomas físicos, a Síndrome pode representar um impacto emocional significativo. Sentimento de tristeza profunda, ansiedade e depressão são comuns durante esse período. 

Qualquer evento estressante, como a perda de um ente querido, um acidente, problemas financeiros ou até mesmo uma discussão intensa podem desencadear a doença. 
A condição pode afetar homens e mulheres, porém é mais comum em mulheres na menopausa porque alterações hormonais diminuem a produção de estrogênio, um hormônio protetor do coração.

Embora seja considerada rara, essa síndrome pode ter consequências graves e pode levar à morte. Estima-se que de 1% a 4% dos casos podem evoluir para óbito, devido a complicações como arritmias cardíacas, formação de trombos intracavitários ou insuficiência cardíaca refratária.

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O tratamento para esta condição tem como foco diminuir o esforço do coração, para evitar novas crises A prevenção é através do cuidado com o corpo e com a mente. 

Para evitar a doença, a prática regular de exercícios físicos é necessária para controlar o estresse que sobrecarrega o coração.

Atividades como meditação, caminhada e yoga também podem colaborar para o equilíbrio emocional e saúde física. Além da necessidade de manter em dia os exames e consultas de rotina.

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