19 de Setembro de 2024 • 12:41
O fenômeno é chamado oficialmente de Anomalia do Atlântico Sul (AAs ou Amas) / Foto de Pixabay/Pexels
A Agência Nacional de Inteligência Geoespacial dos Estados Unidos (NGA) e o Centro Geográfico de Defesa do Reino Unido (DGC) divulgaram recentemente um relatório onde apontam que a anomalia no campo magnético da Terra está crescendo justamente na posição onde está o Brasil.
A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) está de olho no fenômeno.
O fenômeno é chamado oficialmente de Anomalia do Atlântico Sul (AAs ou Amas) e acontece quando o "escudo" protetor da Terra, que não permite que partículas carregadas do sol cheguem ao planeta, tais como ventos solares e radiações cósmicas, não faz bem o seu papel, deixando essa proteção mais fraca e vulnerável.
O documento ainda diz que, recentemente, essa anomalia aumentou 7% e está se aprofundando para o oeste da América do Sul e sul do Oceano Atlântico. Não se sabe o motivo disso.
As partículas de radiação que eventualmente passarem por essa frágil defesa podem desencadear problemas mútuos em satélites e em sinais de rádio. Em alguns casos, podendo "derrubar" a comunicação destes mesmos satélites com o Brasil, por exemplo, o que geraria instabilidade tecnológica considerável.
Todavia, ela ainda não seria suficiente para atingir a saúde humana.
*Com informações do Terra, G1, NASA e NGA
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