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O Diário do Litoral listou alguns filmes que tentaram não apenas ganhar dinheiro, como também pioraram a imagem da sua obra original
Nem o próprio Jason Momoa gostou de estrelar 'Conan - O Bárbaro' / Califórnia Filmes/Divulgação
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Em uma constante crise de criatividade que ocorre na indústria cinematográfica, muitos clássicos do cinema começaram a ser regravados com frequência. Apesar de alguns deles funcionarem, como é o caso de "Onze Homens e Um Segredo" e "Scarface", outros serviram apenas como caça-níqueis em uma Hollywood cada vez mais vazia e com medo de arriscar.
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Dentro desta informação, o Diário do Litoral separou cinco produções que não precisavam passar por isso e até acabaram sujando a imagem dos envolvidos.
5 - A Cor Púrpura
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Em 1985 Steven Spielberg e Whoopi Goldberg (que na época era conhecida por ser uma das principais comediantes dos EUA), se juntaram no primeiro longa mais audacioso do cineasta, que na época rendeu 12 indicações ao Oscar (mas não levou nenhuma). 38 anos depois, resolveram realizar este pseudo-reboot alegando que seria não apenas uma "versão ousada" da obra original (que era inspirada no livro da autora Alice Walker), como também teria como base a sucedida peça da Broadway. O resultado não poderia ter sido outro: um filme vergonhoso, sem vida, com atuações vazias e foco total nos números musicais que não parecem estar ligados com a trama.
4 - Conan - O Bárbaro
Começando sua carreira nos cinemas, um então desconhecido Arnold Schwarzenegger foi escalado para protagonizar o que seria um dos maiores clássicos do anos 80, "Conan - O Bárbaro". Baseado nos contos de Robert E. Howard, embora não seja uma obra prima do cinema, alguém falou que deveria ser interessante desenvolver um reboot com Jason Momoa (que curiosamente também estava iniciando nas telonas, e já assumiu ter odiado ao máximo este filme) assumindo o manto de protagonista. Com cenas em CGI parecendo ter saído de um jogo de Nintendinho, um roteiro raso e personagens desinteressantes, o longa se tornou facilmente um dos piores de 2011.
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3 - Hellboy
Depois que Guilhermo Del Toro não conseguir fazer seu desejado terceiro longa de "Hellboy", a Lionsgate resolveu conceber um reboot total do personagem, em 2019. Com quase 20 produtores envolvidos e uma série de problemas com o diretor Neil Marshall (com o mais curioso sendo o posicionamento de uma árvore), nem a boa vontade de David Harbour ("Stranger Things") salvou a produção do enorme fiasco que enterrou qualquer indício desta franquia voltar.
2 - Ben-Hur
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Quando você tem uma obra vencedora de 11 Oscars, como um executivo de Hollywood a interpreta? Fazer um reboot para a geração atual e cogitar "conhecer" o filme original (por incrível que pareça, sempre é esta desculpa). O clássico de 1959 tinha direção de William Wyler ("A Princesa e o Plebeu") e era estrelado por fortes nomes como Charlton Heston, Jack Hawkins e Haya Harareet. Já atual teve a direção de Timur Bekmambetov ("O Procurado") e contou em seu elenco nomes fortes que iam desde Morgan Freeman e Rodrigo Santoro, até iniciantes como Jack Huston e Toby Kebbell. Além de ter cortado quase pela metade o tempo de duração, em relação ao seu antecessor, não havia vida nesta produção, uma vez que tudo foi porcamente resumido e mal conduzido.
1 - Oldboy: Dias de Vingança
Em 2003 o cinema sul-coreano lançou um de seus títulos mais famosos: "Oldboy". Com direção de Park Chan-wook, ele nos entregava o que seria o começo da icônica trilogia da Vingança (composta posteriormente por "Mr. Vingança" e "Lady Vingança"). Quase 10 anos depois, Spike Lee assumiu a direção de mais um copia e cola de Hollywood, se tratando de remakes de produções fora do seu país (já que eles assumidamente não assistem a filmes legendados). Além de tirar 90% da violência e da perturbação que foi o original, nem Josh Brolin e Elizabeth Olsen (que daqui alguns anos virariam o Thanos e Wanda, na Marvel) salvaram este longa esquecível e vazio.
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