Segundo Ministério da Saúde, principal prevenção é evitar contato com pessoas com suspeita de contaminação / Debora F. Barreto Vieira/IOC-Fiocruz
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A secretaria de saúde paulista confirmou que de janeiro a julho deste ano foram registrados quatro casos de Mpox na Baixada Santista, conforme nota enviada ao Diário do Litoral nesta quinta-feira (22). Após a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarar a Mpox como emergência global de saúde, muitos têm procurado informações sobre como se prevenir da doença.
O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (21) uma página com informações detalhadas sobre prevenção e com perguntas e respostas comuns sobre a doença.
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A Mpox, é uma doença causada pelo vírus MPXV, que pode ser transmitida entre pessoas por contato direto com lesões na pele, secreções ou materiais contaminados.
A doença tem como principal sintoma o surgimento de lesões na pele, mas também pode causar febre, dores de cabeça, calafrios e dores no corpo, entre outras manifestações.
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Após o contato com o vírus, o período de incubação varia de 3 a 21 dias, com sintomas iniciais como febre e erupções cutâneas que se desenvolvem rapidamente em lesões mais graves.
Essas lesões podem aparecer em várias partes do corpo, incluindo rosto, mãos, pés e genitais, tornando a doença altamente contagiosa durante essa fase.
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De acordo com o Ministério da Saúde, as lesões cutâneas são a principal fonte de transmissão, juntamente com o contato próximo e prolongado com gotículas respiratórias e objetos contaminados.
As autoridades recomendam evitar contato direto com indivíduos suspeitos ou confirmados de estarem infectados. Profissionais de saúde e cuidadores devem utilizar equipamentos de proteção, como luvas e máscaras, para minimizar o risco de contágio.
Para a população em geral, é essencial manter uma higiene rigorosa, lavar as mãos com frequência e evitar compartilhar itens pessoais.
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O diagnóstico é realizado através de testes laboratoriais, com coleta de amostras das lesões cutâneas para confirmação da presença do vírus.
Embora não haja um tratamento específico aprovado para a mpox, o manejo dos casos foca no alívio dos sintomas e prevenção de complicações. Casos graves são mais comuns em indivíduos imunocomprometidos, crianças e gestantes.
Embora a maioria dos casos de Mpox tenha um desfecho favorável, a doença pode levar a complicações sérias, especialmente em grupos vulneráveis. Autoridades de saúde continuam monitorando a situação e reforçam a importância de medidas preventivas e da conscientização da população.
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Com o aumento dos casos em algumas regiões, o Ministério da Saúde está intensificando as campanhas de informação sobre a doença. A pasta destaca a necessidade de isolamento para pessoas com suspeita da doença e cuidados para evitar a disseminação.
Em nota enviada ao Diário do Litoral nesta quinta-feira (22), a pasta informou que os serviços de saúde de todo o estado já possuem recomendações técnicas de monitoramento e acompanhamento à doença, para que, de forma preventiva, possam auxiliar a população.
Por fim, a autarquia informou que em todo o estado de São Paulo foram registrados 344 casos de Mpox, de janeiro a julho deste ano e que o número é "bastante inferior" aos 4.129 casos confirmados em 2022, quando a doença atingiu o pico no território paulista.
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