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Mortes de peixes gigantes deixam biólogos em alerta no litoral de SP

Os peixes podem alcançar até 400 quilos e três metros de comprimento, e são conhecidos por seu porte avantajado

Fábio Rocha

Publicado em 13/10/2024 às 14:00

Atualizado em 13/10/2024 às 15:09

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Um dos peixes foi encontrado no dia 28 de setembro na praia do Rio Verde, em Iguape, pelos biólogos Ed Ventura e Carlos Campos / Carlos Campos/Divulgação

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Nos últimos meses, o litoral de São Paulo tem sido palco de um fenômeno preocupante: ao menos 18 peixes da espécie mero foram encontrados mortos entre o final do inverno e o dia 10 de outubro, já na primavera. 

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Esse alerta se torna ainda mais grave, uma vez que o mero é uma espécie ameaçada de extinção e cuja pesca é proibida no Brasil desde 2002.

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Biólogos especialistas estão investigando a situação, uma vez que os casos foram registrados em localidades como Santos, Guarujá, Iguape, Peruíbe e Ubatuba. Um dos peixes foi encontrado no dia 28 de setembro na praia do Rio Verde, em Iguape, pelos biólogos Ed Ventura e Carlos Campos.

Os especialistas do Projeto Meros do Brasil, que há duas décadas se dedica à pesquisa e preservação desses "gigantes dos mares" ou "reis das pedras", estão especialmente preocupados. Os meros, que podem alcançar até 400 quilos e três metros de comprimento, são conhecidos por seu porte avantajado.

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Tradicionalmente, os pesquisadores afirmam que a temporada de águas mais frias, com temperaturas abaixo de 13°C a 25 metros de profundidade, costuma resultar em algumas mortes de meros. No entanto, a quantidade de peixes encontrados mortos neste ano é alarmante e atípica.

O Projeto Meros do Brasil e outros grupos de pesquisa buscam entender as causas dessa mortalidade em massa, que pode estar relacionada a fatores ambientais, doenças ou mudanças no ecossistema marinho. 

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