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Metade dos brasileiros escapa das comemorações para 'rapidinha' de Natal

Por trás das tradições natalinas, há quem explore suas fantasias e desejos durante as festas de final de ano

Luana Fernandes

Publicado em 19/12/2024 às 18:53

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Pesquisa revelou que 55,99% dos usuários já escaparam de alguma comemoração de fim de ano para uma rapidinha / Divulgação

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Reencontros familiares e ceias caprichadas. Assim se espera um bela e tradicional comemoração de Natal e Ano Novo. No entanto, tem quem aproveite as datas festivas para escapar e ter uma "rapidinha". Mais da metade dos usuários de uma rede social de swing do Brasil gostam de promover encontros apimentados durante as festas.

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Em uma pesquisa realizada com 4.379 respondentes, a plataforma descobriu que o clima natalino e a virada de ano, entre uma uva passa e outra, também têm espaço para transas rápidas.

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Apesar de 73,49% dos participantes passarem o Natal e Ano Novo com a família, isso não significa que o clima seja só de amor fraternal. A pesquisa revelou que 55,99% dos usuários já escaparam de alguma comemoração de fim de ano para uma rapidinha. Entre os que ainda não tiveram essa oportunidade (39%), a vontade claramente existe.

Quem são os parceiros?

Quando perguntados sobre com quem rolou essa escapada, as respostas variaram:

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  • Com o cônjuge (29,20%) – um clássico!
  • Com um amigo (27,90%) – quando a amizade vai longe...
  • Com um convidado (28,34%) – mais um que entrou na festa!
  • E, de forma inusitada, com um parente (14,56%) – aqui o Natal teve um significado bem diferente.

Sobre esses números, Mayumi Sato, CMO do Sexlog, comenta: "O dado que chama mais atenção aqui é a criatividade das pessoas em explorar as situações do dia a dia, como uma ceia de Natal ou reunião de Ano Novo, para um momento de intimidade. Isso fala muito sobre a sexualidade como parte da vida, independente da ocasião".

André* é um dos respondentes da enquete que revelou que já optou pelo clima mais apimentado durante as comemorações de fim de ano. "Ano passado, na véspera de Natal, recebi uma mensagem de um amigo mais velho, começamos a conversar até que o clima começou a esquentar. E, para nossa sorte, ele estaria livre na sua casa de madrugada. Em resumo, fizemos sexo como um ótimo presente, definitivamente!"

Também há aqueles que gostam de correr o risco de serem pegos, como é o caso de Carlos*. "Eu e a minha esposa, quando éramos noivos, fomos dar uma rapidinha dentro de um guarda- roupas antigo da mãe dela. Bem na hora, a família começou a nos chamar... E como que faz pra sair de um Guarda roupa com todo mundo procurando ao redor?"

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Swing de Natal?

Outro ponto curioso é a relação dos respondentes com festas liberais durante as comemorações. Apenas 5,39% já experimentaram passar o Natal ou o Ano Novo em casas de swing, mas 76,36% afirmaram que têm vontade. Para muitos, a curiosidade sobre um ambiente mais descontraído e sensual é forte, embora 18,25% ainda não sintam esse chamado.

Mayumi reflete sobre esse comportamento: "As festas de fim de ano são tradicionalmente marcadas por regras sociais rígidas, mas os dados mostram que muitas pessoas têm vontade de romper com isso, buscando experiências mais livres e alinhadas ao que elas realmente desejam."

Ela também comenta que esses dados mostram que, mesmo em meio às tradições mais sólidas, como as celebrações familiares, há espaço para explorar desejos e intimidade. O comportamento dos usuários do Sexlog reforça que o sexo, mesmo em situações inesperadas como as festas de fim de ano, pode ser uma forma de conexão, prazer e, por que não, descontração. "Enquanto alguns preferem seguir as convenções, outros aproveitam as oportunidades, seja com o parceiro, um amigo ou até um convidado. Afinal, as festas de fim de ano são sobre união, em todos os sentidos possíveis. E no que depender do Sexlog, parece que o brinde à meia-noite continua a ser só o começo", diz.

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Quem respondeu à pesquisa?

A maior parte dos participantes se identifica como homens (68,87%), seguidos por casais hétero (21,26%). Mulheres solteiras formaram 7,74% dos perfis, enquanto outros gêneros, como crossdressers e transexuais, representaram uma parcela menor, mas não menos importante. A faixa etária predominante foi de 35 a 44 anos (37,34%). Além disso, São Paulo dominou a geografia da pesquisa, com 26,72% dos usuários, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro.

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