Luz dos vagalumes podem ajudar no estudo de doenças / Radim Schreiber/Youtube/Reprodução
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A luz dos vagalumes podem ser mais especiais do que muitos imaginam. Graças a um estudo descoberto no campus de Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), foi descoberto um biossensor capaz de indicar mudanças no ph das células de mamíferos.
A iniciativa não só poderá ser útil na avaliação da toxicidade de um candidato a fármaco, como também no estudo de doenças.
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A luciferase da espécie Amydetes vivianii (vagalume da família Lampyridae) mudam de cor, passando do verde-azulado para o amarelo e o vermelho, à medida que a acidez diminui em fibroblastos, o tipo celular mais normal do tecido conjuntivo.
A ação acontece com bastante intensidade e estabilidade, pelos quais são bastante diferentes de outras luciferases testadas pelos pesquisadores.
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As enzimas encontradas em seres vivos bioluminescentes geram uma luz quando oxidam a luciferina, um composto que também precisa estar presente no processo.
De acordo com Vanessa Bevilaqua, primeira autora do artigo e bolsista de pós-doutorado na Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), dentro da célula, as mudanças de pH podem ser indicadoras de processos como homeostase, proliferação e morte celular, entre outros.
Já outras luciferases testadas pelo grupo produziam luz avermelhada e que muda de cor na temperatura de 36ºC, em que as células de mamíferos funcionam.
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Já outro estudo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a Universität Berlin, na Alemanha, realizou um estudo recente e encontraram microplásticos no cérebro de pessoas que viveram por pelo menos 5 anos em São Paulo.
*Com informações da Agência Fapesp