O nome do livro em questão é 'Blecaute', publicado pela primeira vez em 1986 / Divulgação
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Você sabia que o autor do livro “Ainda estou aqui”, o Marcelo Rubens Paiva, escreveu um outro grande sucesso, cuja história começa no Vale do Ribeira? Se você não conhece, deveria conhecer, pois o livro é muito bom, mexe com o nosso imaginário e é bem gostoso de ler.
O nome do livro em questão é “Blecaute”, publicado pela primeira vez em 1986. Ele é do tipo romance apocalíptico e sucesso editorial, pois já teve mais de 25 edições.
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Blecaute conta a história de três jovens universitários, Martina, Mário e Rindu, que fazem uma expedição às cavernas do Vale do Ribeira, quando uma tempestade alaga o local deixando os três por lá, sem que saibam por quanto tempo ficaram presos.
Quando as águas baixam e eles conseguem sair, descobrem que todas as pessoas estão paralisadas, duras, como bonecos de cera, de uma forma que parece que os três são as únicas pessoas vivas na face da Terra.
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Narrado em primeira pessoa pelo personagem Rindu, o livro mostra o comportamento dos três em meio às dúvidas, angústias e a necessidade de sobreviver. Um verdadeiro cenário apocalíptico.
O que aconteceu com as pessoas? O que aconteceu com o mundo enquanto os três estavam no interior da caverna? O que aconteceu com eles? Essas e outras dúvidas caminham juntas com você fazendo-o chegar no final da obra rapidinho.
Sabe o que é mais legal no livro além da história em si que mexe com a nossa imaginação? A forma de contar. Os detalhes com as palavras. As boas sacadas. O texto esperto que pega o leitor desprevenido chamando-o para a leitura.
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Com certeza a companhia e a sintonia que o leitor faz com Rindu, compartilhando com ele as incertezas do dia a dia, é, provavelmente, o melhor da leitura.
O livro “Ainda estou aqui”, de 2015, virou filme em 2024, e conta a história de seu pai, Rubens Paiva, um deputado e arquiteto santista que foi morto na Ditadura Militar.
O filme, dirigido por Walter Salles e interpretado por Fernanda Torres e Selton Mello, ganhou vários prêmios e, entre eles, o de Melhor Filme Internacional no Oscar de 2025.
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Além de “Blecaute” (1986) e “Ainda Estou Aqui” (2015), escreveu também:
Feliz Ano Velho (1982), Ua brari (1990), Bala na Agulha (1992), As Fêmeas (1994), Não És Tu, Brasil (1996), Malu de Bicicleta (2002), O Homem que Conhecia as Mulheres (2006), A Segunda Vez que Te Conheci (2008), Marcelo Rubens Paiva - Crônicas para Ler na Escola (2011), 1 drible, 2 dribles, 3 dribles: manual do pequeno craque cidadão (2014), Meninos em Fúria (2016), O Orangotango Marxista (2018), O Homem Ridículo (2019), Do Começo ao Fim (2022) e diversas peças de teatro.