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Uma equipe técnica, composta por biólogos, médico-veterinários e estudantes, realiza o atendimento de animais vitimados por diversos fatores
Márcio Ribeiro, de Peruíbe para o Diário do Litoral
Publicado em 31/07/2024 às 13:33
Atualizado em 29/08/2024 às 08:23
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No CETAS, os animais resgatados são submetidos a exames clínicos para diagnóstico e definição do tipo de tratamento / Márcio Ribeiro
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O Centro de triagem de animais silvestres (CETAS) Peruíbe-Juréia, em funcionamento há pouco mais de dois anos, vem se consolidando como uma referência no atendimento e reabilitação de fauna silvestre em emergência ambiental e precisa de ajuda para manter e ampliar os trabalhos realizados.
A equipe técnica, composta por biólogos, médico-veterinários e estudantes de graduação, realiza o atendimento de animais vitimados por diversos fatores como: filhotes órfãos, colisões, atacados por animais domésticos, tráfico de animais a posse irregular entre outros.
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Os animais encaminhados ao CETAS/Peruíbe são atendidos por equipe qualificada e treinada para avaliação da possibilidade de soltura imediata ou da necessidade de reabilitação até que reúnam condições para o retorno a vida livre.
Por lá, os animais resgatados são submetidos a exames clínicos para diagnóstico e definição do tipo de tratamento, inclusive cirúrgico, se necessário, dieta específica, medicações, etc.
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A demanda que chega por lá é grande e muitas vezes os recursos não são suficientes para atender todos os bichos que precisam de cuidado e, por isso, a equipe do Instituto Ambiecco, que administra o local, faz o que pode para tentar contornar o problema, principalmente o financeiro.
Apesar de localizado em Peruíbe, o CETAS acaba atendendo os municípios do Vale do Ribeira e da Baixada Santista, pela falta de outros locais que façam um serviço semelhante. De acordo com dados do próprio Instituto, já foram atendidas 23 cidades diferentes, até o momento.
“Infelizmente, devido à grande demanda de animais silvestres atendidos pelo CETAS, vítimas de atropelamento, de perda de habitat, do ataque de animais domésticos, do tráfico, do cativeiro irregular, precisamos de doações para que esse trabalho continue sendo feito. Recebemos ajuda da Prefeitura de Peruíbe, mas se eu tivesse o apoio das outras prefeituras na alimentação, compra de medicamentos e custeio dos funcionários, já seria muito melhor”, afirmou Thiago Nascimento, Biólogo e Presidente da Ambiecco.
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Pessoas físicas, empresas e Instituições podem colaborar com a doação de insumos ou financeiramente. Existem várias maneiras de auxiliar o trabalho realizado por eles e, desta forma, ajudar a cuidar da fauna silvestre. Veja como:
-PIX
-Comprando produtos da Loja, como camisetas, canecas, squeezes e produtos feito à mão.
-Apadrinhando um animal
-Associando-se.
-Realizando estágio ou participando voluntariamente e muito mais.
É possível entrar em contato com os Instituto Ambieco pelo e-mail: [email protected] ou pelo telefone: (13) 99726-4549.
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Na semana passada, o CETAS de Peruíbe recebeu um Veado-catingueiro (Mazama gouazoubira), atropelado na rodovia perto de Itariri. Ele chegou a ser recolhido com vida por funcionários da DER e encaminhado ao Centro, mas, apesar de todo o atendimento médico veterinário que recebeu, o animal veio à óbito, já que apresentava diversas fraturas pelo corpo.
A chegada de animais vitimados é comum por lá e felizmente a equipe de profissionais consegue ter mais êxito na maioria dos casos, como recuperar o animal e devolvê-lo para ao habitat natural.
Vale registrar que Veado-catingueiro ocorre em grande parte do Brasil, em biomas como Pantanal, Mata Atlântica, Cerrado, Pampas e Caatinga. Está classificada como “pouco preocupante” nas listas especializadas de fauna ameaçada de extinção, apesar de sofrer com a ação de caçadores.
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O CETAS de Peruíbe conta com uma equipe de profissionais especialistas em realizar atividades de levantamento, inventário, manejo, afugentamento, resgate e monitoramento dos diversos grupos de fauna silvestre, garantindo a aprovação dos estudos nos órgãos ambientais.
O Instituto Ambiecco é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, fundada em 2020 em Peruíbe, com o objetivo de desenvolver ações que visam a conservação do bioma Mata Atlântica e da biodiversidade brasileira. Buscam sensibilizar a sociedade a respeito dos impactos causados ao meio ambiente através de ações e projetos de educação ambiental.
Na proteção e conservação de fauna silvestre, atuam no atendimento a fauna vitimada através do atendimento médico-veterinário no Centro de Triagem (CETAS) localizado no município de Peruíbe, atendendo toda a Baixada Santista e Vale do Ribeira.
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