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Na Região, eles são vistos principalmente nas árvores do chapéu-de-sol (Terminalia catappa)
Os Soldadinho (Membracis sp) são da família Membracidae, parentes das cigarinnhas e divididos em vários gêneros / Márcio Ribeiro/DL
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Apontado por muitos como um ser nostálgico por fazer muitas pessoas lembrarem da infância, esse simpático serzinho é um Soldadinho (Membracis sp) e pode estar em uma árvore aí pertinho de você.
Apesar de parecer com um brinquedo em miniatura ou mesmo uma borboletinha, eles são da família Membracidae, parentes das cigarinnhas e divididos em vários gêneros. Muitas espécies desta família possuem um capacete que há anos intrigam os cientistas, por conta das diversas cores e formas. É uma fofura para muitos.
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Essa "armadura", que lhe rendeu o apelido, funciona como uma extensão do tórax que é alongada e às vezes cobre até o final do abdome. Pode servir como proteção, camuflagem ou mimetismo. Possuem dois pares de asas, mas que são muito próximas ao corpo o que acaba dificultando o voo.
No litoral de São Paulo, são vistos principalmente nas árvores do chapéu-de-sol (Terminalia catappa) agrupados ou "marchando" em um galho qualquer. Esses, que ilustram a imagem, foram fotografados em um Marmeleiro da praia (Dalbergia ecastaphyllum), na cidade de Peruíbe.
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Quem encontrar com algum por aí, poderá ver alguns menores e de coloração branca que até parecem ser larvas deste bicho, mas a verdade é que os soldadinhos precisam trocar o exoesqueleto para crescer e a coloração vai surgindo conforme o corpo vai se enrijecendo.
Quem prestar mais atenção vai notar muitas formigas ou abelhas em volta deles, mas calma lá que elas não estão fazendo mal e muito menos predando os "combatentes". De acordo com os especialistas, as abelhas e as formigas ficam por perto por conta do açúcar que os Membracis excretam, por se alimentarem de seiva, e essa presença cria uma relação interessante entre eles que acaba protegendo toda a "tropa".
Os soldadinhos estão presentes no grupo dos insetos e no mundo existem mais de 3.200 espécies, sendo que a maior diversidade acontece nas Américas. Só o Brasil abriga em torno de 700.
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Alguns relatos científicos apontam que os soldadinhos podem se tornar uma praga para agricultores, mas no geral não se tem conhecimento de danos significativos provocados por essa espécie nas lavouras. O que se sabe é que eles não possuem veneno.
De qualquer forma, qualquer bicho silvestre que encontrar, o indicado é não tocar e, dependendo dele, manter distância para poder observá-lo em segurança tanto para você quanto para o animalzinho.