O objetivo da lei é impedir que pessoas nessa faixa etária fiquem em situação de superendividamento / Freepik/gpointstudio
Continua depois da publicidade
A Lei do Superendividamento, em vigor desde 2021, trouxe um importante alívio financeiro para idosos com mais de 60 anos que enfrentam dificuldades para quitar suas dívidas. A legislação garante condições mais justas para a renegociação, evitando que os idosos comprometam sua renda mínima e percam qualidade de vida.
O objetivo da lei é impedir que pessoas nessa faixa etária fiquem em situação de superendividamento, ou seja, sem condições de arcar com suas despesas básicas devido ao excesso de dívidas.
Continua depois da publicidade
Com isso, a legislação busca garantir que os idosos possam honrar seus compromissos sem comprometer necessidades essenciais como alimentação, moradia e saúde.
A Lei do Superendividamento estabelece uma série de proteções para garantir que os idosos possam renegociar suas dívidas de forma mais justa. Entre os principais pontos estão:
Continua depois da publicidade
Proteção da renda: uma parte do dinheiro do idoso deve ser destinada para necessidades básicas antes do pagamento de dívidas.
Renegociação facilitada: empresas são obrigadas a oferecer prazos maiores e redução de juros.
Proibição de taxas abusivas: cobranças excessivas de juros e taxas são vedadas pela legislação.
Continua depois da publicidade
Portabilidade de dívidas: é permitido transferir o débito para outra instituição financeira em busca de melhores condições.
A legislação abrange diferentes tipos de dívidas, desde que tenham sido contraídas de boa-fé. Entre elas estão:
Contas de consumo: água, luz, gás, telefone e cartão de crédito.
Continua depois da publicidade
Empréstimos: financiamentos e crédito consignado.
Outras dívidas: desde que não envolvam fraudes ou má-fé.
Para solicitar a renegociação, o idoso deve procurar diretamente a empresa credora e apresentar documentos como identidade e comprovante de renda.
Continua depois da publicidade
A lei não prevê perdão automático das dívidas, mas garante que o pagamento seja feito de maneira mais justa e viável, respeitando o direito dos idosos de manter uma vida digna.