Diário Mais

Homem visita ilha radioativa onde é proibido passar mais de 3 horas; entenda

O caso viralizou nas redes sociais, despertando a curiosidade sobre o motivo de restrição tão severa

Luna Almeida

Publicado em 27/01/2025 às 19:10

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

O artista levou quatro anos planejando a visita / Reprodução/YouTube Lawrence Wahba

Continua depois da publicidade

Um dos locais mais isolados e perigosos do mundo voltou a chamar atenção recentemente. O Atol de Bikini, um paraíso radioativo no meio do Oceano Pacífico, recebeu a visita de um grupo de exploradores que passaram apenas três horas na região, tempo limite para permanência segura. 

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O caso viralizou nas redes sociais, despertando a curiosidade sobre o motivo de restrição tão severa.

Continua depois da publicidade

Leia Também

• Maior iceberg do mundo está prestes a colidir com ilha e causará sérias consequências

• Ilha no litoral de SP tem praias paradisíacas e culinária caiçara; conheça

• Ilha brasileira é uma das melhores do mundo, segundo ranking; veja qual

O artista itinerante Kirk Hays, de 57 anos, viralizou na rede social TikTok após realizar o feito curioso e impressionante.

Nativo de Phoenix, no estado do Arizona, o artista levou quatro anos planejando a visita que durou apenas três horas. 

Continua depois da publicidade

Este foi o período máximo possível; mais do que isso não seria seguro para o "pequeno grupo" de que Kirk estava acompanhado. Os visitantes tiveram que, primeiro, conseguir permissão para visitar o local. 

Localizado nas Ilhas Marshall, o Atol de Bikini foi palco de testes nucleares conduzidos pelos Estados Unidos entre 1946 e 1958. 

Hoje, suas paisagens paradisíacas escondem uma história marcada por explosões atômicas que alteraram para sempre a segurança do local. 

Continua depois da publicidade

Embora seja possível visitá-lo para expedições de mergulho, a estadia deve ser breve devido às altas taxas de radiação ainda presentes na região.

Por que o Atol de Bikini é radioativo?

Entre 1946 e 1958, os Estados Unidos realizaram 67 testes nucleares no atol, transformando a área em um dos locais mais contaminados do planeta. 

As detonações liberaram radiação em níveis extremamente elevados, tornando inviável a vida na ilha.

Continua depois da publicidade

Em 1946, os 167 habitantes locais foram evacuados e transferidos para ilhas vizinhas sob a promessa de um retorno futuro. No entanto, as condições ambientais tornaram Bikini inabitável de forma permanente. 

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e registros do Departamento de Energia dos EUA, a contaminação persiste, impossibilitando a habitação e limitando visitas a curtos períodos.

Visitas monitoradas e mergulho restrito

Desde 1996, o atol recebe mergulhadores interessados em explorar os destroços de embarcações submersas durante os testes nucleares. 

Continua depois da publicidade

No entanto, é necessário obter permissão oficial para visitar a região, e a estadia é estritamente monitorada. 

Estudos apontam que permanecer mais de três horas no atol pode representar riscos à saúde devido à exposição prolongada à radiação.

Mesmo com os riscos, a história do Atol de Bikini continua fascinando pesquisadores, aventureiros e curiosos. 

Continua depois da publicidade

O local se tornou um símbolo das consequências da Era Nuclear e um lembrete das transformações irreversíveis que a tecnologia pode causar no meio ambiente.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software