Papa Francisco também era Jesuíta / Vatican News/Divulgação
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O Papa Francisco, falecido nesta segunda-feira (21), antes de assumir o principal cargo da Igreja Católica, também atuava como um padre jesuíta. Se tratando do primeiro a possuir este título a se tornar Papa, ele conseguiu entrar para a história.
Pertencente à Companhia de Jesus, uma ordem vinculada à Igreja Católica, os jesuítas têm como intuito a pregação do evangelho pelo mundo.
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Criada em 1534 pelo padre Inácio de Loyola, e reconhecida pela Igreja pelo Papa Paulo III em 1540, o intuito era a divulgação do cristianismo baseado no ensino da catequese.
Atuando em diversas partes do mundo, eles se destacaram no período do Brasil colonial. Na Europa, os jesuítas atuaram como parte do movimento de contrarreforma, e para isso, tinham como importante missão impedir o crescimento do protestantismo.
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Liderados por Manuel da Nóbrega, os primeiros jesuítas que vieram ao Brasil chegaram com o primeiro governador-geral da colônia, Tomé de Souza, em 1549. A principal missão do grupo era a cristianização dos nativos e zelar pela Igreja instalada no Brasil colonial.
Os jesuítas então construíram locais rotulados como 'missões', que combinavam a catequese dos nativos com a sua utilização como mão de obra para a produção de tudo que a missão precisasse.
Para exercerem seu trabalho na colônia, foi estabelecida uma nova comunicação entre os nativos e jesuítas, uma vez que eles falavam o tupi e português, respectivamente. Diante deste cenário, o padre José de Anchieta criou um manual que auxiliou na comunicação entre ambos.
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Neste período foi usado o idioma da Língua Geral, que mesclava elementos do português com idiomas nativos. Além disso, os jesuítas chegaram a educar os filhos dos colonos, pelas quais foram criadas escolas em diversas partes do Brasil, como em São Paulo e Salvador.
*Com informações do Brasil Escola Uol.