Pessoas que aderem ao 'Floodlighting' chegam até mesmo a fazer sucesso nas redes sociais / Fauxels/Pexels
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A geração Z possui diversos hábitos e apresenta situações um tanto quanto curiosas nas redes sociais. Uma delas é o 'floodlighting', que vem fazendo cada vez mais sucesso no TikTok e consiste em uma forma indireta de uma das partes tentar acelerar a intimidade no relacionamento.
Criado por Brené Brown, este termo refere-se a sobrecarregar alguém com um excesso de fragilidade de uma maneira que parece mais um teste do que uma tentativa de estabelecer uma conexão. Com o passar do tempo, essa atitude pode afastar as pessoas.
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Em tradução literal, o termo 'floodlighting' significa 'iluminação com holofotes' e é exatamente esse tipo de comportamento que ocorre durante o relacionamento.
Diante desse cenário, são compartilhadas logo na primeira conversa histórias profundamente pessoais, términos passados, traumas de infância ou dificuldades com saúde mental.
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Essa situação acontece pois algumas pessoas pensam erroneamente que essa vulnerabilidade pode se transformar em uma intimidade instantânea. Consequentemente, a atitude pode fazer com que a outra pessoa dê um passo atrás.
Porém, muitas pessoas que são adeptas do 'floodlighting' também esperam que a outra pessoa corresponda ao mesmo nível de vulnerabilidade.
Publicado pela Psychological Reports em 2022, o estudo concluiu que a ansiedade, a busca por atenção e o vício em redes sociais estavam diretamente associados ao excesso de compartilhamento online entre adolescentes.
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A análise ainda destaca o papel das necessidades emocionais ocultas, como o desejo de validação ou dificuldade em regular limites.
Diante desse cenário, os psicólogos recomendam que, antes de compartilhar algo muito pessoal, deve-se perguntar a si mesmo:
- Por que estou abordando isso agora?
- Este é o momento ideal para compartilhar esta informação?
- Estou esperando algo em troca, como validação ou tranquilidade?
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Gisele Bündchen recentemente teve seu terceiro filho com o instrutor de jiu-jitsu Joaquim Valente. Durante a gestação, um fator interessante auxiliou a modelo brasileira.
Esse hábito também é bastante adotado pela geração Z, composta por nascidos entre 1997 e 2010, e o Diário do Litoral abordou o assunto em uma matéria.