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A tradição de acender velas nos cruzeiros dos cemitérios é um ato que expressa devoção, respeito e memória
Os cruzeiros grandes cruzes de madeira ou pedra são instalados em áreas centrais dos cemitérios / Freepik
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No Dia de Finados, data dedicada aos falecidos e suas almas no dia 2 de novembro, familiares e amigos costumam visitar os túmulos de seus entes queridos que faleceram. Porém, muitas pessoas não têm essa chance, pois moram longe ou se mudaram de cidade.
Por isso, é comum que essas pessoas, nesta data, procurem as grandes cruzes dos cemitérios para acender velas em memória aos entes falecidos. A tradição de acender velas nos cruzeiros dos cemitérios é um ato que expressa devoção, respeito e memória.
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Os cruzeiros – grandes cruzes de madeira ou pedra – são instalados em áreas centrais dos cemitérios, onde os visitantes deixam suas velas como uma forma de oração pelas almas dos falecidos.
Esta prática tem origem em costumes religiosos que remontam ao catolicismo, no qual o fogo simboliza purificação e fé, trazendo conforto aos familiares e amigos enlutados.
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Outras pessoas enxergam a vela acesa no Dia de Finados como um pedido de iluminação ao caminho para a alma. Por isso, acender velas no cruzeiro também se tornou uma forma coletiva de homenagear aqueles cujas sepulturas não são mais visitadas.
Para muitas famílias, este é um momento de introspecção e conexão espiritual, e o ritual envolve não apenas lembrar dos entes queridos, mas também renovar esperanças de paz e descanso para as almas.
Em meio à luz das velas, o cemitério se transforma em um espaço de reverência e lembrança, reforçando laços com aqueles que já se foram e celebrando suas memórias em um dia dedicado ao respeito e à saudade.
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