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A reportagem percorreu o trajeto de 30 quilômetros na estrada de manutenção da Rodovia dos Imigrantes e conta o que encontrou
Trajeto é recomendado para ciclistas experientes; saiba como se preparar / Joseph Silva/Diário do Litoral
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Descer a estrada de manutenção da Rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo ao Litoral de SP, oferece uma experiência única para ciclistas em busca de aventura e contato com a natureza. O Diário do Litoral realizou o trajeto e traz os detalhes para quem está interessado em conhecer essa rota.
Diferente do trajeto principal da rodovia, a estrada de manutenção da Imigrantes é fechada para veículos, o que permite que os ciclistas aproveitem a viagem com tranquilidade. O foco desta desta aventura é a natureza.
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São cerca de 30 quilômetros em plena Mata Atlântica, dentro do Parque Estadual da Serra do Mar. É um percurso desafiador, com subidas íngremes, curvas acentuadas. Contudo, a estrada proporciona vistas espetaculares, que incluem cachoeiras e túneis desativados.
A jornada inclui trechos onde a neblina densa encobre a estrada, criando um ambiente quase místico. É uma rota recomendada para ciclistas experientes, devido às exigências físicas e à necessidade de um bom planejamento, como levar água, alimentos e equipamentos de segurança.
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O esforço físico compensa pela tranquilidade de pedalar em um ambiente praticamente intocado, longe do tráfego intenso e do barulho da cidade.
Esse percurso atrai não apenas ciclistas em busca de desafios, mas também amantes da natureza que desejam explorar um dos biomas mais ricos e diversos do Brasil.
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Pedalar pela estrada de manutenção da Imigrantes é, sem dúvida, uma maneira diferente e emocionante de conhecer uma das principais ligações entre o planalto paulista e o litoral.
Viajar de bicicleta é sempre uma surpresa. Na nossa experiência, fomos surpreendidos por uma chuva intensa que exigiu cuidados maiores por parte da reportagem.
O asfalto da estrada de manutenção é quase intocado, o que significa que possui lodo em suas laterais. O sedimento foi responsável por alguns escorregões dos ciclistas que acompanharam a jornada.
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Além disso, por ser um trajeto pouco utilizado, há muitos materiais perfurantes no solo. Tivemos que parar a viagem diversas vezes para trocar pneus das bicicletas do grupo - trocamos o pneu da nossa, inclusive.
O clima de serra também merece cuidado. Estivemos no local no início do outono e já sentimos muito frio na estrada, contudo, a sensação foi amenizada quanto chegamos à Praia Grande.
Mas mesmo com as dificuldades toda a aventura valeu a pena pela oportunidade única de estar em um local isolado, com mata quase intocada e de conexão plena com a natureza. Assim, a sensação é de que você está imerso em um lugar ímpar no mundo.
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Embora a experiência da reportagem tenha sido tranquila, não é recomendado uma viagem desacompanhada por este trajeto. Nossa dica é procurar por serviços profissionais ou grupos de ciclistas experientes que já realizaram o percurso.
O acesso utilizado fica à altura do quilômetro 45 da Imigrantes, há cerca de 2 quilômetros antes do acesso à Anchieta. No mapa abaixo é possível ver com mais precisão a localização da rota.
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Por fim, é essencial planejar o trajeto com antecedência e levar consigo equipamentos de conserto para a bicicleta, além de itens de primeiros socorros e alimentos.
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