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Entenda porque a Nasa vai enviar drone com tamanho de carro para Saturno

Região aparenta ter elementos que podem originar processos químicos semelhantes aos que ocorreram na Terra primitiva

Crisley Santana

Publicado em 01/12/2024 às 19:00

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Drone da Nasa que será enviado para lua de Saturno / Nasa

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A Nasa (Agência Espacial Ameriana) anunciou planos para a missão Dragonfly, que enviará uma aeronave do tamanho de um automóvel à maior lua de Saturno, Titã, em 2034.

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O lançamento da missão está programado para ocorrer em julho de 2028. Na ocasião, serão usados serviços fornecidos pela SpaceX, contratada por aproximadamente US$ 256,6 milhões.

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Mesmo enfrentando cortes no orçamento, a missão Dragonfly, com custo total de US$ 3,35 bilhões, promete ser um novo marco da exploração espacial. Será o primeiro veículo projetado pela Nasa a voar em um corpo planetário para coleta e análise científica.

O que torna Titã tão especial?

Embora seja uma lua, Titã apresenta características semelhantes às de um planeta. O satélite tem rios, lagos, chuvas e até um oceano subterrâneo de água salgada.

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De acordo com cientistas, os elementos que podem originar processos químicos semelhantes aos que ocorreram na Terra primitiva e, por isso, é interessante pesquisar a região.

A superfície de Titã também abriga vastas dunas compostas por grãos de hidrocarbonetos congelados, como metano e etano, que se assemelham à textura de pó de café fino.

Além disso, cientistas sugerem que a lua pode ter vulcões que, em vez de expelirem magma, lançam "lava" composta por água líquida gelada. Tudo isso poderá ser comprovado com pesquisas.

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O super drone Dragonfly

A Dragonfly será um rotorcraft equipado com oito hélices, operando como um drone de grandes proporções. Projetado para estudar a superfície de Titã, o veículo contará com câmeras, sensores e instrumentos avançados que permitirão analisar materiais orgânicos e coletar amostras.

Esses materiais podem ter interagido com água líquida ao longo da história geológica da lua, oferecendo pistas sobre possíveis processos pré-bióticos.

A aeronave pousará na região equatorial conhecida como Shangri-La, caracterizada por dunas extensas que lembram desertos terrestres, embora sejam formadas por compostos de hidrocarbonetos.

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A escolha estratégica do local visa facilitar o estudo dos elementos químicos presentes na superfície.

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