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Conhecidas como aquaballs, as bolhas infláveis são comuns em parques aquáticos, mas seu uso em mar aberto tem se popularizado em praias desde 2021
Uma criança estava dentro do equipamento, que não é regulamentado nas praias da cidade / Divulgação/PMC
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O mar pode ser um espaço muito divertido para brincar, realizar esportes e relaxar.
Os comércios da orla vem investindo em equipamentos para inovar as formas de lazer na praia, como aluguel de pranchas de surf, passeios de banana boat e até mesmo bolhas infláveis.
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Conhecidas como aquaballs, as bolhas infláveis são comuns em parques aquáticos e piscinas, mas seu uso em mar aberto tem se popularizado em praias do litoral paulista desde 2021.
Empresas chegam a cobrar R$ 30 para que adultos e crianças flutuem por alguns minutos no mar.
Porém, muitos desconhecem dos riscos que essas ‘brincadeira’ pode causar.
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A instabilidade das correntes marítimas e a força do vento podem tornar a prática perigosa, levando banhistas para áreas mais profundas, aumentando o risco de afogamento.
Além disso, a força do vento pode comprometer o controle da atividade e romper o cabo de segurança da bolha.
O Corpo de Bombeiros alerta que equipamentos flutuantes, como boias, colchões infláveis e pranchas, não devem ser utilizados em mar aberto.
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Também contraindicam o uso de bolhas infláveis para o entretenimento de crianças, adolescentes e até mesmo adultos.
No último final de semana, fiscais da prefeitura de Caraguatatuba, no Litoral Norte, flagraram o uso de uma bolha inflável no mar durante operação na praia.
A empresa responsável foi intimada a interromper o aluguel das bolhas e retirar o material do local.
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Em 2023, salva-vidas conseguiram resgatar duas pessoas que estavam flutuando sem controle em uma bolha inflável no mar de Copacabana, no Rio de Janeiro