A tendência é vista por muitos como uma forma de reflexão sobre o autoconhecimento / Freepik
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A sologamia, prática que consiste em uma pessoa se casar consigo mesma, tem ganhado destaque nos últimos anos e desafiando as convenções tradicionais do casamento.
A proposta é simples, mas profunda: celebrar o amor-próprio e a aceitação de si, reafirmando um compromisso pessoal e íntimo. A tendência é vista por muitos como uma forma de reflexão sobre o autoconhecimento, o cuidado consigo mesmo e o fortalecimento da autoestima.
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A origem da sologamia remonta ao ano 2000, quando a artista nova-iorquina Gabrielle Penabaz realizou seu primeiro autocasamento após o término de um relacionamento. Para Gabrielle, esse momento foi descrito como o "melhor casamento" de sua vida.
A atual geração também criou uma nova forma de relacionamento, que ficou conhecida como "Agamia".
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Após essa experiência, Gabrielle fundou uma instituição dedicada a ajudar outras pessoas a realizar cerimônias semelhantes, tendo conduzido mais de 1.500 eventos desde então.
O conceito de sologamia, que já foi retratado em séries populares como Sex and the City e Glee, levanta questionamentos sobre as expectativas sociais em relação ao casamento.
Para muitos, o autocasamento propõe uma nova visão sobre relacionamentos e amor, destacando a importância de se amar e cuidar de si mesmo antes de se comprometer com outra pessoa. Além disso, a sologamia sugere que o autoconhecimento e a independência emocional são fundamentais para qualquer relação saudável.
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No Brasil, a primeira pessoa a se casar com ela mesma foi a empresária Jussara Couto, que realizou sua cerimônia sologâmica em Belo Horizonte, Minas Gerais.
No entanto, a tendência não é exclusiva das mulheres. Diogo Rabelo se tornou um dos primeiros homens a se casar sozinho no Brasil, mostrando que a sologamia transcende questões de gênero e está atraindo pessoas de diferentes perfis.
A prática também tem gerado casos curiosos e reflexivos. A influencer brasileira Suellen Carey, por exemplo, se casou consigo mesma em Londres, mas logo após passar por um processo terapêutico, anunciou o "divórcio" da própria pessoa.
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Em um mundo cada vez mais marcado pelo individualismo e pela busca pelo bem-estar emocional, a sologamia surge como uma proposta intrigante, que desafia as normas tradicionais de relacionamento.
Embora seja uma tendência que ainda gera debates, ela convida à reflexão sobre a importância de se dedicar a si mesmo antes de se dedicar a outra pessoa, promovendo uma cultura de amor-próprio e cuidado emocional.