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Entenda como São Paulo transforma toneladas de drogas em cinzas a cada mês

Esse procedimento é adotado para evitar qualquer risco de desvio de material ou tentativas de resgate por parte de criminosos

Luna Almeida

Publicado em 29/04/2025 às 07:52

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No primeiro trimestre de 2025, mais de 10 toneladas de entorpecentes foram incineradas / Divulgação/SSP

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Todos os meses, toneladas de drogas apreendidas em diferentes pontos do estado de São Paulo são destruídas de forma segura e monitorada. A incineração é o destino final de quase todo entorpecente ilegal retirado de circulação pelas forças de segurança, com exceção das substâncias líquidas, que seguem outro tipo de tratamento.

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Antes de serem destruídas, as drogas passam por um processo rigoroso. Assim que são apreendidas, são encaminhadas ao Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), onde recebem um protocolo de entrada, são fotografadas, lacradas e pesadas. 

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Em seguida, seguem para o Instituto de Criminalística, onde são periciadas e armazenadas sob custódia, aguardando autorização judicial para a incineração.

Esse procedimento é adotado para evitar qualquer risco de desvio de material ou tentativas de resgate por parte de criminosos. 

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A incineração acontece em fornos industriais, sob forte escolta policial e com a presença de representantes do Ministério Público, da Vigilância Sanitária e do próprio Instituto de Criminalística.

10 toneladas incineradas em 2025

Somente na última sexta-feira (25), 2,3 toneladas de drogas foram destruídas em uma unidade de coleta de lixo em Mauá, na Grande São Paulo. Em média, o estado realiza duas operações de incineração por mês. 

No primeiro trimestre de 2025, mais de 10 toneladas de entorpecentes foram incineradas.

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O volume de apreensões também impressiona: apenas em 2024, as Polícias Civil e Militar retiraram 208,7 toneladas de drogas das ruas em todo o estado de São Paulo.

Ao longo dos últimos dois anos, esse número chegou a 51,7 toneladas.

Já os entorpecentes líquidos, como o lança-perfume, seguem um protocolo diferente. Eles também são coletados e armazenados, mas precisam passar por um tratamento específico em recipientes apropriados, garantindo que não contaminem o meio ambiente.

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