No primeiro trimestre de 2025, mais de 10 toneladas de entorpecentes foram incineradas / Divulgação/SSP
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Todos os meses, toneladas de drogas apreendidas em diferentes pontos do estado de São Paulo são destruídas de forma segura e monitorada. A incineração é o destino final de quase todo entorpecente ilegal retirado de circulação pelas forças de segurança, com exceção das substâncias líquidas, que seguem outro tipo de tratamento.
Antes de serem destruídas, as drogas passam por um processo rigoroso. Assim que são apreendidas, são encaminhadas ao Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), onde recebem um protocolo de entrada, são fotografadas, lacradas e pesadas.
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Em seguida, seguem para o Instituto de Criminalística, onde são periciadas e armazenadas sob custódia, aguardando autorização judicial para a incineração.
Esse procedimento é adotado para evitar qualquer risco de desvio de material ou tentativas de resgate por parte de criminosos.
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A incineração acontece em fornos industriais, sob forte escolta policial e com a presença de representantes do Ministério Público, da Vigilância Sanitária e do próprio Instituto de Criminalística.
Somente na última sexta-feira (25), 2,3 toneladas de drogas foram destruídas em uma unidade de coleta de lixo em Mauá, na Grande São Paulo. Em média, o estado realiza duas operações de incineração por mês.
No primeiro trimestre de 2025, mais de 10 toneladas de entorpecentes foram incineradas.
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O volume de apreensões também impressiona: apenas em 2024, as Polícias Civil e Militar retiraram 208,7 toneladas de drogas das ruas em todo o estado de São Paulo.
Ao longo dos últimos dois anos, esse número chegou a 51,7 toneladas.
Já os entorpecentes líquidos, como o lança-perfume, seguem um protocolo diferente. Eles também são coletados e armazenados, mas precisam passar por um tratamento específico em recipientes apropriados, garantindo que não contaminem o meio ambiente.
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