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É importante explicar que o La Niña é o oposto do El Niño. Enquanto este aquece as águas do oceano, a La Niña faz o inverso, resfriando, e isso impacta de formas diferentes todas as regiões do Brasil
Litoral de SP deve ter mais pancadas de chuvas com o La Niña entre agosto e dezembro / Foto de Pixabay/Pexels
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O evento climático La Niña, conhecido por resfriar as águas do oceano pacífico, chega ao Brasil em agosto e vai se instalando de forma gradativa. No litoral de SP são esperadas "anomalias não muito corretas", como dizem os meteorologistas. Mas o que isso significa?
É importante, antes de tudo, explicar que o La Niña é o oposto do El Niño. Enquanto este aquece as águas do oceano, a La Niña faz o inverso, resfriando, e isso impacta de formas diferentes todas as regiões do Brasil.
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Em entrevista ao portal Uol, Guilherme Borges, meteorologista do Climatempo, explica que o resfriamento das águas do oceano deixa a circulação do ar mais úmida na América do Sul, e, falando de Brasil, causa mais chuvas no Norte e Nordeste, por exemplo, e seca no Sul.
Sobre a região Sudeste e o litoral de SP, Borges disse que não teremos uma anomalia muito correta, ou seja, ainda não se sabe se as chuvas serão acima da média, na média ou um pouco mais brandas. A tendência, porém, é a de que se tenham mais pancadas de chuva entre agosto e dezembro agora de 2024.
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Em suma, falando especificamente do litoral de SP, podemos esperar aquelas pancadas de chuva que se formam de maneira mais concentrada, semelhantes às tempestades de verão, com duração curta ou média, mas com potencial para pequenos ou médios alagamentos e demais transtornos moderados.
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