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Empresas estão tendo dor de cabeça com funcionários da Geração Z; entenda

Pesquisas apontam que 95% dos jovens dessa geração admitem ficar ausentes de suas funções em algum momento do horário de trabalho

Fábio Rocha

Publicado em 12/02/2025 às 13:37

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A pesquisa identificou 15 formas diferentes de evasão no ambiente corporativo da Geração Z / Freepik/drobotdean

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A Geração Z trouxe diversas mudanças para o mercado de trabalho, tanto positivas quanto desafiadoras. Com novas perspectivas sobre carreira e equilíbrio entre vida pessoal e profissional, esses jovens também apresentam comportamentos que têm causado preocupação entre empregadores. 

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Empresas de diversos setores relatam dificuldades em lidar com padrões de trabalho dessa geração, gerando desconforto entre gestores e líderes.

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Um dos principais problemas enfrentados pelas empresas é a falta de comprometimento durante o expediente. 

Pesquisas apontam que 95% dos jovens dessa geração admitem ficar ausentes de suas funções em algum momento do horário de trabalho. Isso inclui desde distrações com redes sociais até pausas prolongadas sem justificativa.

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Essas mudanças geracionais estão redefinindo as relações profissionais e exigindo adaptações das empresas, inclusive, o fenômeno 'microaposentadoria' tem ganhado força.

Entretanto, essa não é a única questão que vem preocupando os empregadores. De acordo com um estudo da PapersOwl, muitos jovens da Geração Z confessaram recorrer a práticas de conduta moral duvidosa para reduzir a carga de trabalho. 

Entre os comportamentos mais comuns estão sair mais cedo sem autorização, utilizar bens da empresa para fins pessoais e até tirar cochilos durante o expediente.

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A pesquisa identificou 15 formas diferentes de evasão no ambiente corporativo. A maioria dos entrevistados admitiu ter adotado pelo menos uma dessas práticas. 

Entre as opções mais votadas, sair mais cedo do trabalho foi relatado por 34% dos participantes, seguido por fingir estar doente para tirar um dia de folga, mencionado por 27%.

Outros comportamentos também chamaram atenção, todos com 20% de adesão entre os entrevistados: chegar atrasado, realizar apenas o mínimo necessário, utilizar inteligência artificial para concluir tarefas, dormir durante o expediente, registrar mais horas do que realmente trabalhadas e usar recursos da empresa para hobbies pessoais. 

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Essas atitudes indicam um novo desafio para as empresas, que precisam encontrar maneiras de engajar seus funcionários e garantir produtividade.

Quando questionados sobre o que poderia motivá-los a se dedicar mais ao trabalho, 50% dos jovens apontaram que salários mais altos seriam um fator determinante, mas não o único. 

Outras respostas incluíram a criação de um ambiente corporativo mais positivo e menos tóxico, a necessidade de sustentar suas famílias e a busca por desafios profissionais que os incentivem a crescer.

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