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É caro? Confira dicas para economizar e substituir o famoso 'cafezinho'

Bebida mais consumida do Brasil vive dias de preços bem altos: o aumento foi de 46% nas prateleiras do mercado em 2024

Luana Fernandes

Publicado em 07/02/2025 às 18:32

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Café moído teve uma alta no preço de 40% em 2024 / Pexels/Caio

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Quem está acostumado a tomar aquele 'cafezinho' de todo dia sabe que o preço do produto no mercado está bem alto. Só em 2024, o café moído teve um aumento de 46% nas gônodlas do varejo. Esse crescimento impacta diretamente o bolso do consumidor e tem sido considerado um dos vilões da inflação de alimentos no País. 

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Mas não é recente: o aumento começou no final de 2023, quando países produtores como Vietnã e Indonésia reduziram sua produção. Em 2024, a safra do Brasil também foi menor, devido à seca e altas temperaturas, o que fez os preços dispararem.

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No varejo, a alta nos últimos três meses já ultrapassa os 50%, de acordo com o Sindicato dos Corretores de Café. Especialistas indicam que, pelo menos a curto prazo, a tendência é de continuidade dessa alta.

Segundo o professor e coordenador do Centro de Estudos em Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Ahmed El Khatib, em momentos de alta de preços, as substituições de produtos podem ser uma alternativa interessante para os consumidores.

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"Em períodos de inflação, a substituição de produtos é uma das estratégias mais eficazes para equilibrar o orçamento. Quando o preço de um item sobe, o consumidor pode buscar alternativas mais acessíveis, como trocar carne bovina por frango ou carne suína, ou escolher frutas e legumes da estação, que costumam ser mais baratos", explica El Khatib.

O aumento de preços de um alimento pode impactar outros produtos. Quando o preço de um item sobe significativamente, os consumidores migram para substitutos, o que pode gerar uma "inflação cruzada". Por exemplo, com o aumento do preço da carne bovina, a demanda por frango e carne suína tende a aumentar, o que pode levar a uma elevação nos preços desses produtos também.

Mas fique atento! Por conta da alta dos preços, os mercados estão apresentam opções de cafés "falsos". Saiba como identificar e não comprar café falso nos supermercados.

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Confira quatro alternativas para substituir o café

No caso do café moído, cujo preço aumentou 40% em 2024, algumas alternativas têm sido sugeridas para economizar. Entre os substitutos mais acessíveis estão:

  • Chás: o chá é um dos substitutos mais populares ao café, sendo uma opção mais barata, embora com menos cafeína. Chá preto, chá verde e infusões herbais são alternativas interessantes, além do chá mate ou matcha, que podem oferecer efeitos estimulantes semelhantes. Esta troca já tinho sido prevista pelo Diário do Litoral: em dezembro, a reportagem adiantou que o preço estaria 40% mais alto em janeiro e que o chá seria uma opção substituta.
  • Cevada torrada: é uma alternativa tradicional, com sabor semelhante ao café, mas sem cafeína, e costuma ser mais barata.
  • Chicória: desde o período colonial, a chicória torrada é usada como substituto do café no Brasil, oferecendo um sabor marcante e acessível financeiramente.
  • Café solúvel: embora seja café, o produto é frequentemente mais barato que o café moído tradicional.

Vai de café mesmo? Então confira dicas de como economizar

Quando os substitutos não são uma opção viável, outras estratégias podem ser adotadas:

  • Compra em maior quantidade: aproveitar promoções e estocar alimentos não perecíveis pode ajudar a reduzir o impacto de aumentos de preço a longo prazo.
  • Trocar marcas premium por genéricas: marcas menos conhecidas costumam ser mais baratas, sem comprometer a qualidade do produto.
  • Reduzir desperdício: planejar melhor as refeições e evitar o desperdício de alimentos é uma estratégia que pode resultar em economia.
  • Buscar alternativas regionais: produtos locais tendem a ter preços mais acessíveis devido à proximidade com os pontos de distribuição.

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