Alguns sortudos não souberam administrar bem o prêmio / Marcello Casal Jr./Agência Brasil
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Poucos têm a sorte de ganhar na loteria, e menos ainda conseguem ficar milionários com isso.
E, ainda assim, alguns sortudos não souberam administrar bem o prêmio e acabaram perdendo tudo após poucos anos.
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Há casos de ganhadores que sofreram golpes financeiros ao confiarem na pessoa errada, mas muitas outras ficaram pobres novamente por esbanjar dinheiro e gastar demais, esquecendo que esses recursos podem acabar em algum momento.
Caso haja um bom investimento, os valores recebidos no sorteio podem até se multiplicar por várias gerações.
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Porém, devido à falta de conhecimento, seja sobre como investir o dinheiro ou até mesmo sobre a importância de se organizar financeiramente, alguns ganhadores acabaram indo do luxo ao lixo em pouquíssimo tempo.
Um dos casos mais famosos de alguém que ganhou na loteria e ‘torrou’ o prêmio, Antônio tinha apenas 19 anos e morava em uma casa humilde quando ganhou o equivalente a R$30 milhões na loteria na década de 90.
Porém, o ganhador acabou extravasando ao gastar tudo em festas sem investir um centavo sequer.
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Os dias de riqueza duraram somente 5 anos e Antônio voltou a viver apenas com um salário mínimo ao trabalhar como garçom em um restaurante.
Fredolino recebeu cerca de R$10 milhões em 2018, quando tinha 71 anos, e não perdeu tudo por ter gastado demais, mas sim por cair em um golpe financeiro.
O ganhador fundou uma funerária com o sócio para o prêmio render e ser usado durante a aposentadoria, demonstrando que se importava com a organização financeira.
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O problema é que ele confiou no investimento da funerária e, em cerca de 4 anos, o milionário se deparou com a conta bancária completamente vazia.
A história se tornou caso de polícia e foi descoberto que o sócio de Fredolino pegou o cartão dele emprestado e não devolveu, acabando com todo o dinheiro do ganhador.
Esse caso acabou gerando uma lição importante: é preciso ter cuidado ao confiar o patrimônio financeiro a outras pessoas.
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O morador de Goiânia recebeu, em 1971, o prêmio equivalente a R$1,1 milhão.
Similar a Antônio, Alvino gastou todo o prêmio com amigos e mulheres, acabando com a quantia inteira em apenas 5 anos.
O ganhador voltou à antiga vida humilde e hoje vive como uma pessoa comum.
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