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Dia do azar? Entenda a história por trás da sexta feira 13

Poucos pessoas sabem sobre as origens que levaram esse dia a ser considerado "amaldiçoado

Ana Clara Durazzo

Publicado em 13/12/2024 às 08:01

Atualizado em 13/12/2024 às 08:44

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Outro sinal popular nesse dia é encontrar um gato preto, símbolo de azar / Freepik

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A sexta-feira 13 é uma data cercada de superstições e mistério, mundialmente conhecida como o dia do azar. Poucos sabem, no entanto, sobre as origens que levaram esse dia a ser considerado “amaldiçoado”. Existem divergências quanto à criação e ao significado do mito.

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Suas raízes vêm de uma combinação de crenças culturais, religiosas e históricas que, ao longo dos séculos, moldaram a visão que muitas pessoas têm sobre essa data. 

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Existem diferentes versões quanto à criação e ao significado da sexta-feira 13. 

Na mitologia nórdica, o deus Odin teria realizado um banquete e convidou outras doze divindades. Loki, deus da discórdia e do fogo, que não teria sido convidado para reunião, ao ficar sabendo do banquete, armou uma confusão que terminou na morte de um dos convidados. Diz a superstição que um encontro com 13 pessoas sempre termina em tragédia.

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A deusa da fertilidade Frigga, esposa de Odin, também teria relação com a sexta-feira 13, segundo outra hipótese. Para forçar a conversão dos bárbaros, a Igreja Católica teria “demonizado” Frigga. Segundo a lenda, ela, o demônio e outras onze bruxas saíam toda sexta-feira para rogar pragas contra a humanidade.

Outro marco na história foi a perseguição aos Cavaleiros Templários, que ocorreu numa sexta-feira 13, em 1307, quando o rei da França, Filipe IV, ordenou a prisão em massa da ordem. 

Já para os religiosos, a data é associada com a Última Ceia, onde Judas, o traidor de Jesus, teria sido o 13º convidado. A partir dessa associação, o número passou a ser sinônimo de azar em muitas culturas cristãs. 

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A tradição cristã ainda une o fato de seu líder ter morrido em uma sexta-feira ao fato de o livro do Apocalipse apontar o número 13 como a marca da besta, do anticristo. Há também uma linha teórica que afirma que Adão e Eva comeram o fruto proibido na sexta-feira e que Caim teria matado Abel nesse mesmo dia da semana.

Segundo as superstições mais conhecidas, as pessoas não devem passar embaixo da escada, quebrar o espelho ou mesmo abrir um guarda-chuva dentro de casa para evitar a má sorte. Outro sinal popular nesse dia é encontrar um gato preto, símbolo de azar.

Para os místicos, alguns hábitos ainda são seguidos, como evitar cortar unhas ou cabelo, lembrar de sair da cama com o pé direito, evitar deixar cair a escova ou pente enquanto se arruma e bater três vezes na madeira, gesto cuja origem permanece desconhecida.

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Nos Estados Unidos, a data é seriamente temida pela população, que  evita viajar, fazer negócios e tomar decisões importantes, acreditando que o dia trará má sorte. Além disso, muitos elevadores do país não têm o botão do 13º andar, que são substituídos pelo “14”, refletindo a aversão generalizada ao número.
 

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