O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) anunciou a decisão final sobre o tema / Divulgação
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Nos últimos anos, a evolução dos sistemas de fiscalização tem colocado motoristas em alerta. Tecnologias como os radares Doppler foram projetadas para coibir a prática de reduzir a velocidade apenas no momento da passagem pelo equipamento, garantindo um controle mais rigoroso sobre a segurança viária.
A possibilidade de adoção desse sistema em uma das principais rodovias paulistas gerou discussões entre especialistas e condutores.
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Agora, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) anunciou a decisão final sobre o tema.
O DER confirmou que a tecnologia Doppler não será implementada na Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), que corta cidades como Americana e Santa Bárbara d'Oeste.
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Apesar das especulações sobre a introdução desse modelo de fiscalização, o órgão descartou seu uso na região.
No entanto, novos equipamentos de monitoramento serão instalados na rodovia para reforçar a segurança viária e coibir infrações. Esses dispositivos garantirão um controle eficiente da velocidade, mas sem recorrer à tecnologia Doppler.
Popularmente chamado de "anti-migué", o radar Doppler mede a velocidade média de um veículo ao longo de um trecho, em vez de registrar apenas a velocidade instantânea em um ponto específico.
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Esse sistema impede a prática de reduzir a velocidade apenas ao passar por um radar fixo, obrigando os motoristas a manterem uma condução constante dentro dos limites estabelecidos.
Mesmo com os potenciais benefícios desse modelo, o DER optou por não adotá-lo neste momento, priorizando outros formatos de fiscalização na SP-304 e em rodovias regionais.
Para garantir a implantação dos novos equipamentos, o DER realizou uma licitação em novembro de 2023, dividida em 14 lotes por regiões. A maior parte dos radares destinados à Região do Polo Têxil (RPT) está no lote 13.
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O Consórcio Paulista de Fiscalização venceu o processo licitatório em 31 de dezembro de 2023, com um contrato avaliado em R$ 7,9 milhões.
Atualmente, o contrato está na fase de assinatura e a previsão é de que os equipamentos estejam em funcionamento até o final do primeiro semestre de 2025.
Inicialmente, a implantação estava prevista para o primeiro semestre de 2024, mas houve atrasos devido a questões burocráticas e logísticas.
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Além da Rodovia Luiz de Queiroz, outras vias também receberão os novos radares. No lote 13 da licitação, estão incluídas as rodovias:
Comendador Américo Emílio Romi (SP-306);
Luis Ometto (SP-306);
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Margarida da Graça Martins (SP-135);
Arnaldo Júlio Mauerberg (SPA-119/330);
Astrônomo Jean Nicolini (SPA-127/304).
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Outras cinco rodovias fazem parte do lote 1, incluindo os trechos Adauto Campo Dall’Orto (SPA-110/330) e Virgínia Viel Campo Dall’Orto (SPA-115/330).
Desde 2020, com o fim do contrato com a empresa responsável pelos radares fixos, a fiscalização tem sido realizada por radares móveis operados pela Polícia Militar Rodoviária (PMR).
A nova licitação busca retomar o uso dos radares fixos, considerados mais eficazes no controle da velocidade.
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A decisão de não adotar os radares Doppler gera opiniões divergentes. Especialistas apontam que esse sistema poderia contribuir para a segurança viária e reduzir o risco de acidentes graves.
No entanto, motoristas argumentam que radares que medem velocidade média podem resultar em multas injustas, principalmente em situações como congestionamentos ou emergências.
Apesar da polêmica, a implementação dos novos radares promete reforçar a fiscalização e coibir infrações de velocidade, utilizando tecnologias modernas para garantir maior precisão e transparência no monitoramento.
Embora a adoção dos radares Doppler tenha sido descartada na Rodovia Luiz de Queiroz, a possibilidade de implantação em outras regiões não está excluída.
Com o avanço das tecnologias de fiscalização de trânsito, motoristas devem estar cada vez mais atentos às regras para evitar penalizações e contribuir para um trânsito mais seguro.
Com informações do Portal Click Petróleo e Gás.