Algumas frutas chegaram a cair no gosto popular, mas infelizmente não podem mais ser degustadas / Jane Trang Doan/Pexels
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Por conta das constantes alterações em nosso planeta, algumas frutas passam a se tornar extintas. Nos últimos séculos, por conta de práticas agrícolas predatórias e ignorância em torno à sua conservação, as futuras gerações jamais poderão provar os seus sabores.
Embora alguns cultivadores ainda tentem salvar alguns frutos,
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Diante deste cenário, o Diário do Litoral separou quatro delas e o que ocasionou em seu desaparecimento.
Também conhecida como Psidium dumetorum, ela pertence à família Myrtaceae e era nativa de uma pequena região da Jamaica. Mesmo se tratando de uma planta resiliente, os últimos registros de sua existência foram registrados por volta de 1976.
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Declarada como extinta em 2013, a comunidade científica culpou as práticas agrícolas agressivas e não sustentáveis para o seu sumiço.
Com o nome científico de Prunus Murrayana, ela foi identificada algumas vezes na área do Texas, nos Estados Unidos, em 1928. Desde então, este arbusto espinhoso, com características folhas peludas e brancas que se transformam em ameixas vermelhas pontilhadas, tornou-se um desafio para os especialistas.
Restrito à região texana, ela desapareceu dos registros naturais sem explicações. Mesmo listada em grave risco de extinção, a falta de evidências recentes de sua existência levou-a ser considerada já inexistente.
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Conhecida também como "Ensete perrieri", a espécie rara é considerada ameaçada de extinção, e se encontra apenas no oeste de Madagascar. Inclusive, ela oferece uma possível solução para uma das grandes ameaças ao comércio de bananas, a doença do Panamá.
Pertencente à família Anacardiaceae, ela já foi abundante na região de Kalimantan, em Bornéu. Por conta dos constantes desmatamentos da região ela se tornou extinta, mas ainda pode ser encontrada em cultivos limitados em Bornéu.
Embora os esforços de preservação sejam válidos, são insuficientes diante da vasta destruição ambiental.
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Essencial nas margens do Mar Morto, do Mar da Galileia e do Vale de Hula, em Israel, a Tamareira da Judeia era um alimento essencial da região. Ela foi extinta por conta das condições climáticas, pelas quais dificultam o cultivo da fruta.
O crescimento da aridez das áreas tornou-se um desafio para sobreviver essas tamareiras, que precisam de muita água.