A doença celíaca é uma condição autoimune causada pela ingestão de glúten, proteína presente em cereais, trigo, cevada e centeio / Freepik
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A doença celíaca é uma condição autoimune causada pela ingestão de glúten, proteína presente em cereais, trigo, cevada e centeio.
Muitas pessoas confundem a doença com intolerância ao glúten, porém essa condição é grave e pode causar dano permanente ao intestino.
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Na doença celíaca, o sistema imunológico reage ao glúten, atacando o revestimento do intestino delgado.
Essa reação afeta a absorção de nutrientes no corpo.
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A doença é genética e pode surgir em qualquer fase da vida. Apesar de não ter cura, a condição pode ser controlada com mudanças na dieta e acompanhamento médico.
Os principais sintomas são:
diarreia crônica;
prisão de ventre;
barriga inchada ou sensação de estufamento;
excesso de gases;
perda de peso sem explicação;
anemia causada por deficiência de ferro;
cansaço extremo;
irritabilidade ou alterações no humor;
dores abdominais frequentes;
dores de cabeça;
erupções cutâneas, coceira ou bolhas na pele;
fragilidade óssea ou osteoporose.
A doença costuma se manifestar de forma mais agressiva em crianças, incluindo vômito, diarreia crônica, perda de massa muscular e irritabilidade.
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Caso a doença não seja tratada, pode causar complicações como:
deficiências nutricionais graves;
anemia persistente;
osteoporose ou enfraquecimento dos ossos;
risco aumentado de linfoma intestinal;
problemas no desenvolvimento de crianças.
O gastroenterologista é responsável por tratar a doença celíaca. O diagnóstico envolve exames de sangue para identificar anticorpos específicos, e endoscopia com biópsia do intestino delgado para confirmar danos na mucosa intestinal.
Também é recomendado um nutricionista para suporte alimentar.
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Após o diagnóstico é recomendado adotar uma dieta rigorosa sem glúten, consultar um nutricionista e suplementar vitaminas e minerais.
Mesmo pequenas quantidades de glúten podem desencadear sintomas e causar danos intestinais.