No teleférico de São Vicente, é possível ter uma visão privilegiada de São Vicente, Santos, Guarujá, Praia Grande e Cubatão / Divulgação/PMSV
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São Vicente, no litoral de SP, é considerada a primeira cidade do Brasil e é dotada de diversas belezas naturais, como as suas praias. Mas, além disso, diversos pontos turísticos encantam moradores e visitantes.
Muitos destes locais possuem painéis instagramáveis para quem quer guardar as recordações do passeio.
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O Diário do Litoral preparou uma lista, que também serve como roteiro, para quem quer conhecer os pontos mais belos do Município.
Eternizado na história de São Vicente e digno de uma comemoração icônica com o ‘soco no ar’ de camisa 10, e com um 10 coroado instagramável! Esse é o Píer do Pelé, espaço que leva o nome do eterno Nino Matos.
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O local foi inaugurado em 2023 emocionando amantes do futebol e a todos que estiveram presentes no local. Vicentinos, ídolos, ex-atletas e o próprio filho do Rei, Edinho.
O Atleta do Século ganha, no céu, uma homenagem à sua altura. Já São Vicente e o Brasil recebem um novo ponto turístico com um atrativo mundial.
Procurando o lugar perfeito para levar aquela companhia especial? Com uma vista deslumbrante da nossa Baía, o Píer dos Apaixonados é o refúgio ideal para casais românticos. Não tem ainda o seu 'par perfeito'? Sem problemas.
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O espaço possui uma estrutura em formato de coração, do jeito certo para você capturar momentos incríveis em São Vicente e compartilhar o amor com a Primeira Cidade do Brasil.
Ah, ainda tem mais: o píer também conta com bancos para que casais possam compartilhar momentos especiais, seja pela manhã, tarde ou noite.
Inaugurada em agosto de 1998, a Praça Kotoku Iha se caracteriza como o marco da Rua Japão, que ficou conhecida como uma vila de pescadores. A ideia de transformar o local em um recanto japonês partiu da união de São Vicente com a cidade de Naha, na Província de Okinawa, no Japão, que se tornou cidade-irmã.
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A área é famosa por seu portal de entrada e pedra da sorte.
Atualmente o local está em fase final de obras de revitalização.
Com 200 metros de extensão, a Praia dos Milionários está situada junto às pedras da Ilha Porchat e é a mais tranquila das praias vicentinas. Sua beleza é realçada pelos rochedos à sua esquerda, que propiciam além de agradável lugar para a prática da pesca, uma bela vista da baía de São Vicente e da Ponte Pênsil.
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Na praia também é possível alugar barcos para passeios. O nome “Milionários” é uma referência ao antigo hábito de proprietários de lanchas pararem no local para um mergulho.
Com 2.400 metros de extensão, a Praia do Itararé está situada entre as ilhas Porchat e Urubuqueçaba. A maior e uma das mais agitadas da Cidade, o lugar se transforma no principal point de concentração dos jovens durante o verão, principalmente por suas ondas propícias à prática do surfe.
Na orla existem 54 quiosques que comercializam petiscos e bebidas aos frequentadores, em meio a um complexo de lazer com calçadão, iluminação, playground e o primeiro jardim de praia com árvores de Mata Atlântica do Brasil.
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Na Praia do Itararé funciona o Teleférico, que leva turistas para o alto do Morro da Asa Delta, de onde saltam os praticantes de voo livre.
Pertence ao Parque Estadual Xixová-Japuí, equivalendo a 300 metros dos 900 alqueires do parque. Ainda preservada pelo difícil acesso, o lugar recebe surfistas e aventureiros, que vão até ela por trilha no meio da mata.
Com 800 metros de extensão, a Praia do Gonzaguinha fica entre o Marco Padrão e a Praia dos Milionários. Situada em uma espaçosa baía de águas calmas, a praia é muito procurada por praticantes de esportes náuticos, como iatismo, windsurf, esqui aquático, stand up paddle e jet ski.
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Os frequentadores contam com quiosques instalados ao longo do calçadão, onde há também árvores e bancos, além de ciclovia.
No canto direito da praia, junto à Praça Tom Jobim, o local é palco do maior espetáculo teatral em areia de praia do mundo, no local onde o navegador Martim Afonso de Sousa desembarcou em 22 de janeiro de 1532: a Encenação da Fundação da Vila de São Vicente, a primeira do Brasil.
Praia que popularmente passou a ser chamada de “Gonzaguinha” no início da década de 40, porque em seu jardim, o único que existia na orla da praia, a juventude passou a fazer o seu “footing” (passeio a pé para espairecer), como já se fazia no Gonzaga, em Santos.
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O prefeito Polydoro de Oliveira Bittencourt, reagindo a esse tratamento diminutivo a São Vicente, denominou esse local como Largo e Jardim das Caravelas, cujo nome o povo não assimilou. Todos ainda se referem a ela, em toda a extensão, como o Gonzaguinha há mais de 70 anos.
Localizada na encosta do Morro do Japuí, em frente à Ilha Porchat, tem cerca de 600 metros de extensão. O acesso pode ser feito de carro, pela Av. Engenheiro Saturnino de Brito, que se encontra à esquerda da saída da Ponte Pênsil.
A Praça da Biquinha de Anchieta abriga um dos famosos pontos turísticos históricos da cidade, a Fonte da Bica ou Biquinha de Anchieta, como é conhecida popularmente. O local oferece área de lazer e é também é famoso pela “Feira dos Doces”, uma tradição da cidade que move o turismo gastronômico e atrai diversos viajantes para o local.
Construída em 1553, a bica foi uma das principais fontes de água da população de São Vicente durante séculos. Lá, o conhecido Padre Jesuíta José de Anchieta bebia água e catequizava os índios. A fonte possui um painel em cerâmica que retrata o padre junto aos indígenas de autoria do artista Waldemar Moral Sendin. Atualmente, a bica é tombada pelo Conselho Municipal (CONDEPHASV- 2011).
Jesuíta, espanhol (1534 – 1597), com cultura adquirida em Portugal, veio ao Brasil na expedição de Duarte da Costa com apenas 19 anos. Em território brasileiro foi evangelizador, mestre-escola, poeta e enfermeiro. Percorreu diversas capitanias, deste Itamaracá (Pernambuco) até São Vicente. A estátua é uma homenagem ao padre, obra do escultor Francisco Telles (1943-2016).
Inaugurada em 22 de janeiro de 1974, perpetua os três nomes que foram os pioneiros da catequese no Brasil: Padre Manoel da Nóbrega, Padre José de Anchieta e Padre Leonardo Nunes.
Considerado o cartão-postal número um de São Vicente, a Ponte Pênsil foi a primeira do gênero construída no Brasil. Tombada como patrimônio histórico, a ponte foi inaugurada em 21 de maio de 1914, revelando-se fundamental no desenvolvimento da região. A ponte ainda mantém o material original usado na obra, como os cabos de aço vindos da Alemanha.
É uma formação rochosa localizada na Praia do Itararé, e que hoje abriga a estátua de uma feiticeira devido à lenda que dá nome à rocha. Contam as histórias, que uma misteriosa mulher pernoitava ali na chamada “Cama da Velha”.
Segundo a lenda, ela amava um marinheiro português, que a deixou prometendo voltar, mas nunca mais apareceu. Certo dia, achando que alguém de um barco distante lhe acenava, foi adentrando ao mar, seguindo ao encontro do barco, e ali acabou por morrendo afogada.
Dizem que ainda hoje é comum ouvir vozes de socorro ali na pedra e muita gente acha que são gritos do espírito da feiticeira. A escultura é assinada pelo artista Francisco Telles.
Av. Manoel da Nóbrega, em frente ao Posto dos Bombeiros - Itararé.
O primeiro Museu do Escravo do litoral paulista foi reinaugurado em janeiro de 2015 com o novo conceito de Casa da Cultura Afro-Brasileira - Memorial ao Escravizado. O lugar abriga atividades relacionadas à promoção da igualdade racial junto a entidades artísticas, movimentos sociais e religiões de matrizes africanas.
A Casa da Cultura mantém o acervo permanente de seu idealizador, o artesão Geraldo Albertini (já falecido). Obras dele e de seus discípulos, Irineu Beck e Ademir dos Santos, recontam a história dos povos escravizados no Brasil desde o início da colonização até a Lei Áurea.
Criada em 13 de maio de 1976, a casa é localizada no Parque Ecológico Voturuá e remete à arquitetura dos lares mineiros do Brasil Colônia, com paredes forjadas à taipa e imagens em relevo da história do negro no País, todas pelas mãos de Albertini.
O local encontra-se interditado pela Defesa Civil devido aos deslizamentos de terra do Morro Voturuá.
Avenida Dona Anita Costa, s/nº - Vila Voturuá.
Inaugurado em 2001, o Parque Cultural Vila de São Vicente está localizado no centro da cidade e tem como objetivo reproduzir imagens históricas e costumes de 1532 por meio de instrumentos, como a Casa da Encenação de São Vicente, Pelourinho, entre outras atividades programadas no local.
O projeto arquitetônico foi inspirado nas construções do século XVI. As telhas vieram das antigas fazendas demolidas da cidade de Araxá- MG, moldadas nas coxas dos escravos. O piso é feito de concreto estampado com desenho inspirado nas cidades históricas do Estado vizinho. O parque está aberto a população de terça a domingo, das 10h às 22h, na Praça João Pessoa, s/nº, no Centro da Cidade.
Às sextas-feiras, das 9h às 13h, acontece a feira orgânica com diversos produtos naturais e livres de fertilizantes e agrotóxicos. Quem visitar poderá adquirir frutas, legumes, verduras, mel natural, pimentas, aromatizantes, geleias artesanais e produtos cosméticos.
Apesar de não haver documentos que comprovem a origem do nome e quais os responsáveis pela área, o Morro dos Barbosas ou popularmente conhecido como Morro da Biquinha devido a sua incrustada a Fonte da Biquinha, perpetua diversas histórias com contextos comuns.
Há quem conte que existia um único proprietário chamado Caetano Barbosa que deixou sua herança para sua neta e ela doou a área do início do morro à Prefeitura para construção do reservatório de água (ainda existente no local). Mas hoje, não se tem documento que registre a doação, apenas atas da Câmara Municipal sobre as escrituras.
Outra história contada é que grande parte do morro pertencia à Prefeitura, mas os padres do Mosteiro de São Bento haviam conseguido permissão para construir uma casa de retiro no local.
A Câmara aprovou a permissão para que os padres construíssem não só um local de retiro, mas também uma escola para alunos com menores condições da cidade. A escola nunca foi construída e o mosteiro demolido.
Não são poucos os pesquisadores que pensam que o morro deveria ter o nome do pescador João Pereira de Almeida, como o “João do Morro”, uma forma de homenageá-lo pela sua chegada a São Vicente em 1860 e suas conquistas na cidade por ser uma figura icônica regional que conhecia muito bem o mar e cultivava um grande canavial.
Sua casa ficava no alto do morro, próximo à Biquinha, há quem diz também que chegou a acompanhar Dom Pedro II pelas ruas vicentinas e receber em sua casa o Washington Luiz. A história de “João do Morro” se confunde com a história do Morro dos Barbosas a partir de 1860.
Acesso pela Rua do Colégio, 149 - Centro.
Descoberto pelos praticantes de voo-livre, o Morro da Asa Delta - também chamado Itararé ou Voturuá - tem seu ponto máximo a 180 metros de altura e proporciona uma das mais belas vistas da Baixada. Dalí é possível ter uma visão privilegiada de São Vicente, Santos, Guarujá, Praia Grande e Cubatão.
O acesso é feito na Divisa com Santos, a partir da subida do Morro do José Menino. Lá funciona também o Teleférico, cuja base e venda de ingressos fica na Praia do Itararé.
O edifício do Mercado Municipal foi erguido em 1729, funcionando durante 186 anos como a primeira Câmara Municipal de São Vicente. A construção também abrigava a cadeia e o quartel da polícia.
Em 1915, a Câmara mudou de local e o espaço ficou vazio. Com o crescimento da cidade avançando e os comércios e vendedores ambulantes surgindo, houve a necessidade da criação de um espaço que atendesse as novas funções.
Em 1929, o Mercado Municipal foi inaugurado abrigando novos setores comerciais. No ano de 2010, o Conselho Municipal (CONDEPHASV) tombou a fachada do local. Atualmente o Mercado está interditado para obras.
Praça João Pessoa, 58 - Centro.
O acesso à Ilha Porchat está entre as praias do Itararé e dos Milionários, sendo considerada um dos pontos turísticos mais belos da cidade. Com diversas opções de lazer, logo em sua entrada está o Ilha Porchat Clube, tradicional clube vicentino.
Além das casas noturnas, há também o famoso Restaurante Terraço, com um vasto cardápio gastronômico há mais de 40 anos.
Como cereja do bolo, localizado no topo da Ilha Porchat, o monumento em forma de arco é dedicado aos 500 anos do Descobrimento do Brasil. Inaugurado em 2002 e projetado pelo arquiteto e urbanista Oscar Niemeyer, o mirante tem vista para as praias de São Vicente e Santos.
Uma curiosidade intrigante: sua posição aponta direto para uma linha imaginária em direção ao Congresso Nacional em Brasília. A entrada é gratuita e 24h.
Localizado na Praia do Gonzaguinha, o monumento foi construído em 1932 para ser um Marco de Comemoração dos 400 anos da Fundação de São Vicente. Encontra-se dentro de uma ilhota no mar conhecida como Pedra do Mato e foi oferecida pela colônia portuguesa de Santos e São Vicente, sendo tombada pelo Conselho Municipal (CONDEPHASV - 2011).
O marco é composto por um fuste – bastão – cilíndrico, símbolo da imortalidade, que recebe, no topo, um prisma com quatro escudos: de Portugal Quinhentista, de Martim Afonso de Souza, da Ordem de Cristo e da Pátria Brasileira.
Na lateral do monumento é possível observar um pequeno corredor por onde escoa o Rio Sapateiro.
Considerada um dos mais belos recantos da paisagem vicentina e um dos redutos históricos mais antigos da orla da praia, a Ilha Porchat já era conhecida pelos navegantes e aventureiros que percorriam o litoral brasileiro, antes da chegada do capitão-mor Martim Afonso de Souza.
Deve o seu nome à família Porchat, a qual possuía lá diversas casas de veraneio e um cassino, o qual era frequentado por pessoas de alto padrão, vindas de toda a região.
Após o declínio do cassino e do entretenimento que ele proporcionava, a ilha tornou-se mais de residências fixas e também de espetáculos, com a posterior construção do Ilha Porchat Clube logo na sua entrada.
Era dotada de uma tropical vegetação, densa e inexpugnável. Devido à sua posição estratégica à entrada da Baía de São Vicente, constituía-se num ponto de referência, e marco geográfico que identificava a entrada da vila fundada pelo donatário Martim Afonso.
Construída por Martim Afonso de Sousa em 1532 e próxima à praia onde aconteceu a fundação oficial da Vila de São Vicente, a igreja foi destruída por um maremoto que devastou a cidade, em 1542.
A segunda sede foi erguida pelo povo em local mais distante do mar, mas também foi destruída, dessa vez por piratas que saquearam comércios e casas da região.
Em 1757, a atual Igreja Matriz foi projetada sobre as ruínas da anterior, loca onde permanece até hoje. Seu nome é uma homenagem ao São Vicente Mártir, santo espanhol que deu nome a cidade, tornando-se seu padroeiro.
A construção é tombada nas três esferas de patrimônio: IPHAN (1955), CONDEPHAAT (1982) e CONDEPHASV (2011).
Ao lado da igreja temos o boulevard denominado Padre Paulo Hourneaux de Moura, também conhecido popularmente por Boulevard Ana Pimentel. Em 2010, após dois meses do início da construção do boulevard, foram encontradas ossadas humanas praticamente inteiras, além de garrafas e cerâmicas indígenas, que são achados preliminares de um antigo cemitério.
Praça João Pessoa, s/nº - Centro.
A Casa Martim Afonso reúne a Casa do Barão de Piracicaba, título de Rafael Tobias de Aguiar Barros, que construiu o imóvel em 1895, e foi parcialmente demolida em 1997. A Casa é uma homenagem a Martim Afonso de Souza, fundador da Vila de São Vicente.
O espaço abriga: o Centro de Documentação e Memória de São Vicente (CEDOM-SV), além do Sítio Arqueológico Bacharel, que tem como atração a parede histórica do início do século XVI e peças arqueológicas coletadas na sua escavação. A construção é tombada pelo Conselho Municipal (CONDEPHASV - 2011).
Martim Afonso de Sousa (1500-1571) nasceu em Vila Viçosa, Portugal, na época das grandes navegações. Estudou matemática, cosmografia e navegação. Foi militar português, comandante da primeira expedição colonizadora enviada ao Brasil pelo rei de Portugal D. João III, em 1530. Martim Afonso foi nomeado conselheiro da Coroa, sendo o primeiro donatário da Capitania de São Vicente.
A estátua de Martim Afonso foi retirada para reparos.
A parede histórica erguida em meados do século XVI foi encontrada nos fundos da Casa Martim Afonso. O local foi batizado como Sítio Arqueológico do Bacharel, em homenagem ao Bacharel de Piracicaba, que pode ter sido o responsável por erguer a edificação. As escavações do sítio arqueológico aconteceram na década de 90 e foram intensificadas em 2009. No ano de 2011, o Conselho Municipal (CONDEPHASV) tombou a casa e a parede histórica.
A Casa Martim Afonso encontra-se fechada para reforma.
Endereço: Praça 22 de Janeiro, 469 - Centro.
Decretado patrimônio tombado pelo Conselho Municipal (CONDEPHASV) no ano de 2014, os imóveis da Rua Martim Afonso nº 48 e nº 56, abrigam o sítio arqueológico, histórico, cultural e arquitetônico de São Vicente, situados dentro dos “Remanescentes da Vila Colonial”.
A Casa do Barão construída no fim do século XIX abriga o Museu Histórico da cidade, o Instituto Histórico-Geográfico (IHG), a biblioteca Historiador Francisco Martins dos Santos, além de contar com uma grande reserva ecológica.
A casa foi construída pelo Barão alemão Von Prietzelwitz, em 1925, e possui 1.600 metros quadrados de área construída, totalizando 6.500 metros quadrados de terreno.
O museu guarda um acervo permanente com exemplares embalsamados da fauna nativa regional, esculturas, memórial da revolução de 1932, além de artefatos e mobílias que pertenceram a família do barão, somando 26 mil itens de incalculável valor histórico.
Já a biblioteca conta com 36 mil volumes, incluindo um livro imprenso na prensa de Gutemberg, de 1753, e a publicação original da Lei Áurea.
O IHG funciona de segunda a sábado, das 8h30 às 18h. Já o museu pode receber visitações de segunda a sábado, das 14h às 17h. A casa fica localizada na rua Frei Gaspar, 280, no Centro.
O contato com a natureza ao passar pelas copas de árvores, faz do passeio de teleférico uma experiência única. Quando você chega no alto do Morro do Voturuá, é possível ter uma visão privilegiada de São Vicente, Santos, Guarujá, Praia Grande e Cubatão, conhecer a rampa de voo livre, e ter oportunidade de fazer fotos maravilhosas.
Duração da subida: +/- 11 minutos
Duração da Descida: +/- 11 minutos
Na estação superior: Desembarque é obrigatório
Tempo de Permanência na Estação Superior: Livre
Percurso do Teleférico: 700 metros
Percurso sobre a Mata Atlântica: 560 metros
Altitude no topo ao nível do mar: 170 metros
Ponto + distante do cabo ao solo: 28 metros – sobre estrada de ferro.
Sensação de altura: dura apenas 60 segundos quando se atravessa a avenida e estrada de ferro.
Segunda a Sexta - das 10h às 16h
Finais de Semana e Feriados - das 9h às 16h
Telefone: (13) 3468-1099 e (13) 99770-0022
https://www.telefericosaovicente.com.br/
Valores a partir de R$ 25,00
Consulte categorias de ingresso
Av. Ayrton Senna da Silva 500 - Itararé.
Até o século XIX, a Praça 22 de Janeiro situada no centro de São Vicente, ao lado da Biquinha de Anchieta, era conhecida como o Campo ou Largo da Fonte. Em 1888, com a abolição da escravidão, o local passou a ser denominado Largo Treze de Maio. Em 1918, a Câmara Municipal alterou a nomenclatura para Praça 22 de Janeiro.
A praça conta com um terreno de 8.170 metros, que engloba equipamentos de lazer, como o Espaço Multicultural (antigo Cine 3D), área verde e importantes monumentos em seu espaço: o Monumento IV Centenário do Descobrimento do Brasil, o Obelisco a Pérsio de Queiroz, o Relógio de Sol e a Estátua de Benedito Calixto. A Praça é tombada pelo Conselho Municipal (CONDEPHASV- 2011).
É o primeiro Marco de Cadastro de São Vicente e foi inaugurado em 22 de janeiro de 1943. Por ele é possível ter referências do nivelamento da cidade através da marcação de latitude e longitude.
Projetado pelo historiador e artista plástico Benedito Calixto, juntamente com o arquiteto belga Florimond Colpaert e execução por Augusto Kauschus, o monumento foi inaugurado em 22 de abril de 1900, em gratidão aos fundadores da Capitania de São Vicente. O monumento tem 10 metros de altura e cada face de bronze contém inscrições com os nomes dos principais personagens da descoberta e povoamento do Brasil até 1570, brasões da capitania portuguesa, esfera armilar e ramos de palmeiras e oliveiras simbolizando a paz.
Benedito Calixto de Jesus (1853-1927) foi pintor, ensaísta, historiador e artista plástico. Nascido em Itanhaém, aos 17 anos mudou-se para Brotas e em 1877 retorna a sua cidade natal. No final de 1881, muda-se com a família para Santos e passa a decorar tetos e paredes das mansões dos comerciantes da cidade. Autor do Monumento Comemorativo do IV Centenário da Descoberta do Brasil em São Vicente, Benedito Calixto também retratou diversos cenários da cidade em suas pinturas. A Estátua de Benedito Calixto é uma homenagem ao artista e obra de Daniel Gonzalez (2003).
Pérsio de Queiroz foi um soldado alistado no exército por São Vicente. O jovem foi morto em combate na Revolução de 1932 e recebeu um obelisco em sua homenagem inaugurado nos anos 60 como sinal de reconhecimento e gratidão.