Naru, de 'Predador: A Caçada', é uma das personagens que se aplicam ao termo / 20th Century Studios/Reprodução
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O termo Mary Sue é constantemente citado e usufruído pela cultura pop, principalmente se tratando de grandes franquias como "Star Wars". Sua retratação apresenta não apenas protagonistas femininas "perfeitas", mas seus perfis costumam fugir de uma pessoa real.
Normalmente, a personagem considerada Mary Sue possui altas qualidades como beleza física, diversas habilidades, inteligência e talento. Ao mesmo tempo, raramente elas passam por algum treinamento ou possuem erros diante dos cenários que vivenciam.
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Quando isso acontece, a narrativa faz este detalhe passar despercebido. Por isso, pode-se dizer que este tipo de pessoa é totalmente fictícia e é impossível de se existir no mundo real.
Alguns exemplos destes casos são Rey ("Star Wars"), Naru ("Predador: A Caçada"), Hermione ("Harry Potter"), Katniss Everdeen ("Jogos Vorazes"), Lara Croft ("Tomb Raider"), entre outras.
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O termo nasceu em 1973, por intermédio de uma paródia de "Star Trek", rotulada como "A Trekkie's Tale". Publicada no fanzine Menageria, a história contava com uma personagem chamada Mary Sue, que era uma tenente de 15 anos e possuía diversas responsabilidades adultas.
Além de ter várias habilidades e características extraordinárias e positivas, seu nome acabou se tornando oficialmente o rótulo deste tipo de caractere.
Embora algumas produções perceptivelmente abraçam este tipo de personagem, o recente vencedor do Oscar de melhor filme, "Anora", não é um dos que se aplicam neste termo.
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A protagonista interpretada por Mikey Madison, não só é humana, como se desenvolve como pessoa durante boa parte da narrativa.