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Conheça o termo 'Mary Sue', constantemente aplicado na cultura pop

Algumas franquias perceptivelmente se tornaram adeptas deste tipo de personagem, embora ele seja questionável dependendo da narrativa

Gabriel Fernandes

Publicado em 16/03/2025 às 20:03

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Naru, de 'Predador: A Caçada', é uma das personagens que se aplicam ao termo / 20th Century Studios/Reprodução

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O termo Mary Sue é constantemente citado e usufruído pela cultura pop, principalmente se tratando de grandes franquias como "Star Wars". Sua retratação apresenta não apenas protagonistas femininas "perfeitas", mas seus perfis costumam fugir de uma pessoa real.

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Normalmente, a personagem considerada Mary Sue possui altas qualidades como beleza física, diversas habilidades, inteligência e talento. Ao mesmo tempo, raramente elas passam por algum treinamento ou possuem erros diante dos cenários que vivenciam.

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Quando isso acontece, a narrativa faz este detalhe passar despercebido. Por isso, pode-se dizer que este tipo de pessoa é totalmente fictícia e é impossível de se existir no mundo real.

Alguns exemplos destes casos são Rey ("Star Wars"), Naru ("Predador: A Caçada"), Hermione ("Harry Potter"), Katniss Everdeen ("Jogos Vorazes"), Lara Croft ("Tomb Raider"), entre outras.

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Como surgiu?

O termo nasceu em 1973, por intermédio de uma paródia de "Star Trek", rotulada como "A Trekkie's Tale". Publicada no fanzine Menageria, a história contava com uma personagem chamada Mary Sue, que era uma tenente de 15 anos e possuía diversas responsabilidades adultas. 

Além de ter várias habilidades e características extraordinárias e positivas, seu nome acabou se tornando oficialmente o rótulo deste tipo de caractere. 

Esse não é o caso

Embora algumas produções perceptivelmente abraçam este tipo de personagem, o recente vencedor do Oscar de melhor filme, "Anora", não é um dos que se aplicam neste termo.

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A protagonista interpretada por Mikey Madison, não só é humana, como se desenvolve como pessoa durante boa parte da narrativa.

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