Embora atualmente a data esteja mais ligada ao cristianismo, outras religiões também veem a data como um momento especial / Freepik
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Neste ano, a Páscoa é celebrada no dia 20 de abril. A data remete a supermercados lotados, ovos de chocolate pendurados, filas e almoço de família. O Diário do Litoral explicou como serão os preços dessas guloseimas agora em 2025.
No entanto, essa festa vai muito além do caráter comercial e possui celebrações que variam de acordo com diferentes religiões e culturas.
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Embora atualmente a data esteja mais ligada ao cristianismo, outras religiões também veem a data como um momento especial. Algumas não chegam a ter a festividade marcada no calendário, porém tiram um tempo para refletir sobre seu significado.
A Páscoa Cristã é uma das festividades mais importantes dessa religião, pois representa a ressurreição de Jesus Cristo.
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Entre católicos, protestantes e ortodoxos, não há diferença no motivo pelo qual se celebra a Páscoa.
O Tempo Pascal compreende cinquenta dias a partir do domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes.
A Páscoa é o centro do Ano Litúrgico e de toda a vida da Igreja. A data remete a celebração da obra de redenção humana e da glorificação de Deus que Cristo realizou quando, morrendo, destruiu a morte; e ressuscitando, renovou a nossa vida.
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No catolicismo as cerimônias começam no domingo anterior à data da Páscoa, no chamado Domingo de Ramos, quando se recorda a chegada de Jesus à Jerusalém.
Os católicos celebram a Quaresma, que começa logo após a quarta feira de cinzas do Carnaval.
As igrejas ortodoxas celebram a Páscoa, segundo o calendário Juliano, instituído por Júlio César, no ano 46 antes de Cristo. O calendário para celebração é baseado na astronomia.
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Um concílio de bispos realizado após muitas divergências no ano de 325 definiu que a páscoa deveria ser comemorada pelos cristão no mesmo dia.
Essa decisão vigorou até 1582, quando a Igreja Romana adotou o calendário Gregoriano, com o objetivo de fazer ajustes no ano solar.
Desde então, a celebração da páscoa pela Igreja Ortodoxa segue critérios específicos, como ser sempre comemorada no domingo.
A data segue a lua cheia do equinócio da primavera no Oriente, após o dia 21 de março. Nesse sentido, ela acontece sempre após a páscoa judaica.
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A páscoa cristã tem a sua origem no judaísmo. A festa relembra a passagem do povo pelo Mar Vermelho e a libertação da escravidão no Egito.
A páscoa judaica é chamada Pessach, que simboliza a passagem de uma margem à outra do rio, de um modo de vida a outro, do estado de escravidão para a responsabilidade de ser livre.
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A doutrina espírita não comemora a Páscoa, embora siga os preceitos do Evangelho de Jesus.
A religião respeita a Páscoa comemorada pelas outras religiões e compartilha valores e o simbolismo da solenidade.
Os espíritas buscam celebrar a Páscoa ao longo do ano todo com o objetivo de vivenciar a mensagem de Jesus e relembrar seus ensinamentos morais durante sua passagem pela Terra.
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Uma vez que os muçulmanos não acreditam na existência de Jesus como um profeta de Deus, eles não comemoram a Páscoa da mesma forma que os católicos.
A data mais importante para o islamismo é o Ramadã, mês que foi revelado o Alcorão, que corresponde ao nono mês do calendário lunar.
Durante os 30 dias do Ramadan, o muçulmano deve se abster de comer, beber, ter relações conjugais e de todas as más ações. O jejum deve ser feito desde a alvorada até o pôr do sol.
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O momento é considerado um método de purificação pessoal e de busca por paciência, respeito e compreensão.
O candomblé e a umbanda celebram a semana santa de maneira diferente dos ritos católicos.
No período da quaresma, que se inicia na Quarta-feira de Cinzas, terreiros podem interromper atividades de costume em referência ao período do Lorogun, associado ao descanso coletivo.
O momento representa um tempo em que os Orixás lutam uma guerra contra o mal. Ao término do ciclo, tem início o ano novo litúrgico.