O projeto integrará o deslocamento de passageiros e cargas às margens revitalizadas do rio Tietê / Rovena Rosa/Agencia Brasil
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O projeto PlanHidro SP, apresentado recentemente pela Prefeitura de São Paulo, propõe conectar bairros e revitalizar áreas urbanas ao transformar o rio Tietê em uma via para a mobilidade urbana sustentável.
Prometendo revolucionar o transporte público e fomentar o turismo na cidade, o projeto planeja implementar um sistema de transporte hidroviário inovador. As informações são do Click Petróleo e Gás e do Via Trolebus.
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A proposta é que a cidade de São Paulo mude a forma como se locomove e interage com seus rios, transformando-os em avenidas de transporte e lazer e revitalizando espaços que antes estavam esquecidos.
O projeto integrará o deslocamento de passageiros e cargas às margens revitalizadas dos rios Tietê, Pinheiros, Tamanduateí e outros.
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O plano estratégico busca utilizar cerca de 180 km de vias navegáveis em São Paulo para criar um transporte fluvial eficiente e sustentável.
A proposta ainda engloba melhorias urbanas, como a construção de parques fluviais, novos ecoportos e infraestrutura para acesso às margens dos rios.
Elaborado com o apoio de 18 órgãos técnicos reunidos em um Grupo de Trabalho Intersecretarial, o plano já passou por uma audiência pública para debater suas diretrizes, recebendo contribuições da população e de especialistas.
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Indo além do transporte, o projeto busca também criar espaços para lazer, cultura e educação ambiental, fazendo com que os rios se tornem pontos de encontro e convivência.
O sistema hidroviário da cidade de São Paulo será dividido em dois tipos de estruturas: hidrovias em canais e hidrovias em reservatórios.
Os locais previstos para receberem o transporte hidroviário são:
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A Hidrovia Urbana do Canal Central do Rio Tietê, um trecho de 25 km entre o Cebolão e o Parque Ecológico do Tietê, na Vila Santo Henrique, será o destaque inicial do projeto.
Segundo o projeto, serão construídos:
Atendendo tanto passageiros quanto cargas, os ecoportos ficarão em locais como Vila Boas, Cruzeiro do Sul e Tiquatira.
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As pontes servirão para facilitar a integração entre os dois lados dos rios.
Para que a navegação seja segura e eficiente ao longo do rio Tietê.
Com a conclusão total prevista para 2034, a implementação do PlanHidro SP será realizada em etapas.
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Localizado no Canal Central do Rio Tietê, o trecho inicial possui um custo estimado em R$1,34 bilhão e contará com 30 embarcações.
Já na segunda etapa, a hidrovia será expandida em 12 km, chegando até Itaquera, e contará com mais quatro ecoportos e 26 embarcações adicionais, tendo o custo estimado em R$1,68 bilhão.
Apesar do investimento demonstrar o compromisso com uma transformação duradoura, o projeto ainda levanta questionamentos sobre sua viabilidade financeira e operacional.
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Apesar da execução apresentar desafios significativos, a ideia da inclusão de um transporte público hidroviário em uma cidade como São Paulo é, com certeza, inovadora.
Porém, para que o projeto ocorra, precisará lidar com grandes obstáculos, como a despoluição dos rios e a necessidade de adaptação do entorno.
Misturando mobilidade, cultura e preservação ambiental, o PlanHidro SP representa uma visão ousada para São Paulo.
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A expectativa é que o projeto ainda inspire outras metrópoles brasileiras a explorar soluções sustentáveis e integradas para a mobilidade urbana.