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Conheça o 'Cemitério das Polacas', que guarda dor e exclusão no litoral de SP

Neste local estão sepultadas mulheres judias do Leste Europeu, que na época eram marginalizadas

Ana Clara Durazzo

Publicado em 15/08/2024 às 13:39

Atualizado em 15/08/2024 às 14:03

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Atualmente o Cemitério Israelita de Cubatão é ponto turístico da cidade e as visitas devem ser agendadas / Divulgação/chevra kadisha

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Envolto em histórias misteriosas e lendas, o Cemitério Israelita de Cubatão permanecesse como um testemunho silencioso da dor e exclusão sofrida pela comunidade judaica. O espaço abriga 60 túmulos dos judeus que fugiam das guerras e é um patrimônio histórico da comunidade judaica no Brasil.

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Localizado no interior do Cemitério Municipal de Cubatão, o local foi fundado em 1929 pela Associação Beneficente e Religiosa Israelita de Santos. Também conhecido como 'Cemitério das Polacas',  neste local, estão enterradas as mulheres judias do Leste Europeu, que na época eram marginalizadas pela sociedade.

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O termo pejorativo 'polaca' se referia às judias trazidas por traficantes de mulheres no final do século XIX e início do século XX. Além delas, o cemitério também abriga 15 homens judeus cujas histórias são um mistério até hoje. O último sepultamento foi feito em 1966.

Em 1996, a Associação Cemitério Israelita de São Paulo restaurou o local, que estava em condições precárias. Até hoje, a entidade cuida do local.

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Atualmente o Cemitério Israelita de Cubatão é ponto turístico da cidade e as visitas devem ser agendadas e autorizadas pela entidade responsável.

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