Apesar de não oferecer riscos à saúde, o uso do celular deve ser limitado, especialmente à noite / Freepik
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Circula há anos o rumor de que dormir com o celular ao lado da cama pode ser perigoso. Casos envolvendo explosões de aparelhos conectados à tomada e supostas ligações entre o uso do celular e o desenvolvimento de câncer têm sido motivo de preocupação entre a população, levantando dúvidas sobre os reais riscos desse hábito.
Outro hábito comum das pessoas é secar roupas atrás da geladeira, porém, o Diário do Litoral explicou as consequências disso para sua vida.
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De acordo com estudos recentes, aparelhos celulares, computadores, rádios, transmissores de televisão e torres de telefonia emitem radiação eletromagnética não ionizante, também conhecida como ondas de rádio.
No entanto, a quantidade emitida por estes aparelhos não é suficiente para causar danos a ponto de provocar doenças como o câncer.
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O Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos indica que há diferença na radiofrequência emitida conforme a geração do aparelho.
Segundo o NIH, os telefones celulares de segunda, terceira e quarta geração (2G, 3G e 4G) emitem radiofrequência na faixa de frequência de 0,7 a 2,7 GHz.
Já os celulares de quinta geração (5G) usam o espectro de frequência de até 80 GHz.
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Independente da geração, a frequência é insuficiente para alterar o DNA do usuário.
Segundo o FDA, o único efeito reconhecido da radiação dos celulares nos humanos é o aquecimento de tecidos, ou seja, o aumento da temperatura da pele provocado pelo aquecimento do próprio aparelho.
Um estudo publicado em 2024 indicou que o uso de telefones celulares não tem ligação direta com cânceres de pescoço, cérebro ou em outras partes da cabeça.
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Na ocasião, não foi encontrada associação entre o desenvolvimento de câncer em usuários de celulares de longo prazo. Portanto, este hábito não irá te matar.
Apesar de não oferecer riscos à saúde, o uso do celular deve ser limitado, especialmente à noite.
Algumas medidas podem ser adotadas na sua rotina para uma boa noite de sono.
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Na chamada "higiene do sono", a luz azul, emitida pelas telas de celular, tablet, computador e televisão, deve ser evitada nos períodos noturnos para não haver impactos na produção de melatonina, o hormônio que regula o sono.
O ideal é se distanciar delas cerca de duas horas antes de ir para a cama.