O brinquedo foi lançado em 1950 como um item infantil e hoje em dia é considerado um item de colecionador / Divulgação/RR Auction
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Na semana passada, o Laboratório de Energia Atômica Gilbert U-238 foi leiloado por mais de R$100 mil. Considerado um dos brinquedos mais perigosos da história, o kit oferecia amostras de substâncias radioativas como carnotita, autunita, torbernita e uraninita.
Apesar de não ser possível fazer uma reação nuclear com o kit, os itens emitem radiação.
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Uma publicação da revista científica IEEE Spectrum apontou que a provável exposição à radiação emitida pelo produto era mínima, aproximadamente o equivalente a um dia de exposição aos raios UV do sol, desde que as amostras radioativas não fossem removidas dos seus recipientes, conforme orientações presentes no manual de instruções do kit.
O brinquedo foi lançado em 1950 como um item infantil e hoje em dia é considerado um item de colecionador.
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O item teve menos de 5000 unidades vendidas e foi produzido por menos de dois anos.
O mini laboratório nuclear contava com espintariscópio, para observação da desintegração radioativa, e um eletroscópio, que detecta a radioatividade.
O kit também contém documentos raros como o "Manual de Energia Atômica de Gilbert", o "Guia de Prospecção de Urânio", publicado pela Comissão de Energia Atômica dos EUA e pelo Serviço Geológico dos EUA, e uma história em quadrinhos chamada "Dagwood Divide o Átomo".
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O brinquedo foi lançado pela Gilbert Toys, que lançou duas versões do kit, uma em 1950 e a outra em 1951. De acordo com o Museu da Radiação e Radioatividade, o brinquedo foi o mais elaborado já comercializado.
O produto foi substituído por outro conjunto em 1952, um que tinha menos urânio. A troca foi feita pelo alto preço.
No último dia 11 de dezembro, a oferta foi fechada em um leilão. O kit estava em sua mala original e continha uma câmara que permitia observar partículas alfa viajando a 19 mil quilômetros por segundo.
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