18 de Outubro de 2024 • 00:47
O leão é uma obra do artista Sigismundo Fernandes / Divulgação/PMS
Provavelmente o mais lembrado cartão postal da cidade de Santos, os "leões" (um deles, na verdade, não é um leão) da Orla da Praia são quase que uma parada obrigatória para turistas e munícipes. Afinal, quem é que não tem uma foto com eles? Porém, a história deles, por muitos anos, foi cercada de mistérios.
Podemos dizer que tudo começa em 1940. A primeira escultura, que de fato representa um leão, foi construída naquela década. Toda em concreto e pintada de branco, ela foi entregue no dia 10 de outubro e foi encomendada pela Prefeitura de Santos.
O leão é uma obra do artista Sigismundo Fernandes - que foi presidente do Centro Español e Repatriação de Santos - e pela empresa Labor, que pertencia a ele.
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Ele foi criado como se estivesse caminhando, com a boca aberta simulando um rugido. "O animal vive" em uma área retangular do calçadão da orla, especialmente calçada com um mosaico de bloquinhos de pedra, como os que eram usados originalmente nos jardins da praia.
A ideia da Prefeitura, naquele tempo, era ornamentar a primeira etapa da montagem dos jardins. Inclusive, esta é a única informação oficial nos registros da Fundação Arquivo e Memória de Santos.
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A "leoa", na verdade, foi um trabalho dos alunos das oficinas de escultura do Instituto Escolástica Rosa. Na escultura, o felino está sentado sobre um pequeno pedestal, próximo ao leão.
Porém, na verdade, por muitos anos especulou-se que a escultura seria de um jaguar ou de uma onça-pintada. Além disso, não há registro sobre quem fez a peça e nem de como ela foi parar no jardim da Orla de Santos.
No ano de 2008, o veterinário Eduardo Filetti analisou a escultura da "leoa" e concluiu que trata-se mesmo de um jaguar. A conclusão se deu em razão do tamanho da cauda.
A cauda de uma leoa tem, em média, de 30 a 50 centímetros, enquanto a do jaguar é maior. A escultura que fica na praia de Santos tem a cauda 1,20 metro, portanto, é um jaguar.
Apesar de populares, as esculturas não têm valor artístico, pois não foram entalhadas em pedra. São de cimento, aplicado em um molde.
Fonte: Novo Milênio
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