O processo de construção da ponte foi um marco importante para a região / Reprodução/LH Drone
Continua depois da publicidade
A Ponte Esmeraldo Soares Tarquínio de Campos Filho, conhecida como Ponte do Mar Pequeno, é um marco significativo na história da Baixada Santista, destacando-se como um importante ponto de infraestrutura que conecta os municípios de São Vicente e Praia Grande.
Ficou conhecida por atravessar o canal que liga diversas áreas ao mar, a ponte simboliza o avanço e o desenvolvimento da porção sul da região.
Continua depois da publicidade
O processo de construção da ponte foi um marco importante para a região. Em 19 de dezembro de 1981, foi inaugurada a pista descendente (Sentido Praia Grande), um evento que contou com a presença de diversas autoridades da época e marcou o avanço significativo na realização do projeto.
Em seguida, em 30 de março de 1982, a inauguração da pista ascendente (sentido São Vicente) completou o projeto.
Continua depois da publicidade
A ponte é composta por duas estruturas paralelas, cada uma com uma extensão de 1,013 km. Cada pista tem uma largura de 11,8 metros, permitindo um tráfego eficiente e seguro.
A complexidade da construção exigiu a instalação de 30 apoios para cada pista, 7 em terra e 23 no mar, garantindo a estabilidade e a durabilidade da estrutura.
Sua construção facilitou o trânsito entre os dois municípios e impulsionou o desenvolvimento econômico e social da Baixada Santista. Além disso, a ponte desempenha um papel crucial na conectividade entre a área continental e o litoral, beneficiando residentes e visitantes.
Continua depois da publicidade
Com sua imponente estrutura e importância histórica, a Ponte do Mar Pequeno continua a ser um destaque na engenharia civil e um pilar da mobilidade regional, refletindo o crescimento e a modernização da Baixada Santista.
Esmeraldo Soares Tarquínio de Campos Filho, mais conhecido como Esmeraldo Tarquínio, foi despachante aduaneiro, jornalista, advogado e político.
Foi vereador, deputado estadual e foi eleito prefeito de Santos em 1968, com 39,8% dos votos válidos. Porém, não assumiu o cargo, porque o regime militar cassou seu mandato um mês antes da posse.
Continua depois da publicidade
Caso tivesse assumido o cargo, teria sido o primeiro prefeito negro da cidade. Apesar da cassação, ele é considerado oficialmente prefeito de Santos devido a lei municipal de 2017.
Em 1982, perto das eleições para deputado estadual, sofreu com um acidente vascular cerebral, indo a óbito a cinco dias do pleito.